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Promotoria também critica Polícia Civil por colocar 200 agentes na rua no dia da operação, mas só entregar 20 armas para investigação
Jornal GGN – O Ministério Público do Rio de Janeiro se posicionou contra a inclusão da Polícia Federal no grupo que investiga o massacre na favela de Jacarezinho, em abril, quando 28 pessoas morreram em uma operação da Polícia Civil. O Supremo Tribunal Federal pediu apuração sobre o desrespeito à proibição de operações policiais em favelas do Rio durante a pandemia do novo coronavírus.
Em nota, o MP do Rio defendeu que a investigação deve ser única, controlada pela Promotoria, com “auxílio” da Polícia Federal quando solicitado. O MP afirmou que pode tocar o inquérito com ajuda de técnicos independentes em perícias necessárias.
No mesmo informe contrariando a participação da PF por recomendação do Ministério Público Federal, o MPRJ critica a Polícia Civil. “A ausência de preservação das cenas de crime e a apresentação de pouco mais de 20 armas para perícia, em uma operação que contou com 200 agentes, já revelam, por si só, um descompromisso com a busca da verdade real.”