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“Ainda há hospitais sem alguns sedativos, adjuvantes e relaxantes musculares utilizados no tratamento de pacientes graves”, informou MPF
Jornal GGN – O Ministério Público Federal (MPF) cobrou explicações do governo Bolsonaro sobre a falta de medicamentos para pacientes graves de Covid-19. Em relatório recente, feito por órgão do Ministério da Saúde, admitiu a escassez de insumos.
Além disso, reportagem do Uol obteve um documento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), mostrando que há falta de sedativos, relaxantes musculares e antibióticos para pacientes que precisam ser entubados. Com a falta dos insumos, os medicamentos tiveram um sobrepreço de até 287%.
Com os riscos de desabastecimento, o MPF cobrou uma resposta do Ministério da Saúde, solicitando reações e questionando sobre as medidas adotadas.
Segundo coluna de Constança Rezende desta segunda (27), membros do MPF do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe receberam informações de hospitais públicos e privados do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre o risco iminente de faltar tais insumos.
“Apesar das medidas anunciadas pelo órgão em julho, ainda há hospitais sem alguns sedativos, adjuvantes e relaxantes musculares utilizados no tratamento de pacientes graves de covid-19, o que impede o uso dos leitos de UTI”, informou o MPF.
Entre as informações solicitadas, o MPF pediu detalhes sobre a entrega dos primeiros envios aos estados e municípios, que segundo Ministério da Saúde estariam previstos para agosto, e questionou o Plano de Contingência Nacional, que foi criado, entre outras coisas, para evitar problemas no estoque de medicamentos.