Publicado em Jornal GGN –
Uma perícia concluída na quinta-feira (15) aponta que a munição utilizada no assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram adquiridas oficialmene pela Polícia Federal de Brasília em 2006. Elas foram vendidas pela empresa CBC no dia 29 de dezembro daquele ano, com notas fiscais. A informação é do G1.
O UOL também divulgou nesta sexta (16) que balas do mesmo lote foram utilizadas na Chacina de Osasco, quando 23 pessoas foram mortas, em agosto de 2015. A conexão foi confirmada por um delegado com proximidade com o caso que pediu para não ser identificado com medo de retaliação.
A reportagem do UOL ainda destaca que, na visão das autoridades, isso não significa necessariamente que agentes do Estado estão envolvidos no crime, porque o lote pode ter sido extraviado e as capsulas da 9mm, plantadas na cena do crime para desviar o foco, como já aconteceu em outros casos.
Agora, os investigadores do atendado pretendem fazer rastreamento na tentativa de apurar quem foram os responsáveis pelos 11 disparos no carro onde estava Marielle, na noite de quarta (14), quando foi morta com 4 tiros na cabeça.
Além das balas, as autoridades investigam um segundo carro que foi utilizado na operação. Até agora, sabe-se que Marielle participava de um evento militante no Rio e que um carro já estava estacionado na entrada do local, motinorando os passes da vereadora.
Quando ela saiu do evento, o carro movimentou-se e deu sinal para que um segundo carro, de onde partiram os disparos, ajudasse na perseguição.
A placa usada neste veículo foi clonada e os investigadores ainda buscam pela unidade.
Ainda de acordo com o G1, as autoridades apontaram que quem efetuou os disparos contra Marielle era um atirador experiente que sabia exatamente o que estava fazendo.