Na corda bamba entre as casas de madeira do sul do país

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Conversando com quem fotografa estas casas e de como um texto sobre esta bela arte se transformou numa embrulhada contra jornais que não servem pra embrulhar nada.

Por Fabiano Maciel, compartilhado de Na Corda Bamba




Descobri o trabalho do Américo Vermelho recentemente, vendo suas fotos no grupo das “amizades de Isabel Lustosa” no Facebook. A Isabel tem um milhão de amigos e o Facebook tem trilhões de imagens. O que me fez parar os olhos nas imagens de Américo Vermelho foi o fato de que eram imagens aparentemente simples de casas de madeira, as mesmas casas de madeira que eu cresci vendo em Porto Alegre e em toda região Sul do Brasil.

casa em são francisco de paula américo vermelho

Quando fui conferir, batata: era uma casa em São Francisco de Paula, na serra gaúcha, uma cidade que na única vez que fui, no início dos anos 80, já tinha me chamado a atenção, não pelo Canion do Itaimbezinho, que é incrível mesmo, mas por ser uma cidade da serra que não tinha se transformado numa Disneylândia colonial, como aconteceu com Gramado e Canela. Aliás, acampei no jardim de uma casa destas. 

casas em são francisco de paula américo vermelho
casa em apucarana américo vermelho

Comecei a seguir as publicações do Américo, movido também pela simpatia gratuita por alguém que tem Vermelho no nome. Mesmo eu sendo gremista. Fiquei imaginando um passado de engajamento e militância no lado bacanudo da força, mas por telefone, ele me contou que a vermelhice tem mais a ver com a mineirice do que com a esquerdice. Não que ele frequente o lado horripilante da força, longe disto.

O sobrenome é Vermelho, pelo lado do pai, que é de Muriaé, em Minas. E no século 19 havia duas pessoas com o mesmo nome, nem lembro qual, mas vamos dizer que haviam dois Joãos Oliveiras. E como a minha família tinha o tom de pele mais avermelhado, então as pessoas pra diferenciar os Joãos, qual João? O vermelho. Com o tempo isto foi se perpetuando e quando ficou obrigatório registrar, o Vermelho já estava incorporado no nome oficial da família.

casa em bom sucesso américo vermelho
outra casa em bom sucesso américo vermelho

O pai é de Minas, mas Américo nasceu em Bom Sucesso, cidade no interior do Paraná, entre Maringá e Apucarana. De lá foi para Curitiba estudar, formar e trabalhar como cinegrafista e fotógrafo para os principais jornais e revistas do Brasil. Quando cansou de clicar o Batel, foi sentar o dedo e os olhos no Rio de Janeiro. Em outras casas.

praça tiradentes, rio de janeiro américo vermelho
outros ares, casa onde morou paulo gracindo em maceió américo vermelho

A minha região é a região norte do Paraná, uma região nova, se comparada com as outras, as matas começaram a ser abertas nos anos 30, 40. Então a madeira era o material mais barato para se construir casas, muito mais barato, inclusive, que alvenaria. E como sempre, dependendo das posses do dono da casa, as casas tinham mais ou menos estilo, os que tinham mais dinheiro caprichavam mais, davam um tratamento melhor na pintura, usavam tinta óleo, que ajudava a preservar por mais tempo. E as casas populares eram quase todas mais ou menos parecidas.

casa em rolandia américo vermelho

É óbvio Fabiano Pedro Bó! Na época a madeira era abundante, portanto, casas de madeira eram mais baratas! Em Porto Alegre elas ficavam longe do Centro e não existiam nos bairros chiques. Na Glória, na Cavalhada, na Tristeza e em alguns pontos da Auxiliadora e do Passo de Areia elas resistiam, lembrando para os orgulhosos porto-alegrenses que a cidade sorriso ainda era uma província, pois cidade que tem casa de madeira e carroça circulando, é cidade que está em total descompasso com o progresso e com o processo civilizatório. Casas de madeira significavam atraso, um atraso estético e social. E como elas também existiam no interior e no litoral, isto significava que ainda estávamos muito distantes do futuro maravilhoso em que todos no estado habitariam casas entijoladas.  Em Arroio Teixeira, a praia que a minha família frequentava, o nível de subdesenvolvimento era tanto que, além das casas de madeira, as calçadas eram de grama!

casa em balsa nova américo vermelho

Eu comecei fotografando casas aleatoriamente, comecei uma série sem saber que estava começando. Dia destes, revirando nos meus arquivos eu notei que a foto de casa mais antiga que eu tenho é de 1981, em Apucarana. Eu fotografei uma casa de madeira, ela tinha uma arquitetura diferente das outras, e eu fui percebendo que virou um tema recorrente. Mas sem ser uma coisa que estava clara na minha cabeça, que era um tema, uma série, um ensaio. E ele tomou essa característica agora. Percebi que tenho muita coisa.

barbearia em apucarana américo vermelho

Eu poderia gastar centenas de horas aqui, martelando linhas e linhas sobre os problemas do país, sobre as nossas eternas mazelas, a nossa eterna incapacidade de superar dificuldades históricas e recorrentes: fome, pobreza, desigualdade, educação e saúde pública de qualidade, todos temas urgentíssimos desde que me entendo por gente. Mas de todos estes males, tem um que pouca gente fala, até porque ele não enche a barriga de ninguém. Ou pelo menos tentam dizer que não. Este tema é a beleza, pior, a perda dela e a vitória quase suprema da feiura total. Isto é perceptível em quase tudo. Nos horrendos banners colocados no comércio e nos cafonérrimos condomínios barra-alphaville-jurerê internacional que transformam qualquer lugar em uma sucursal cotia de subúrbio americano; dos aeroportos todos iguais aos todos iguais shopping-centers (o antigo aeroporto de Curitiba, por exemplo, tinha painel do Poty). A crise é estética também. E se alguém disser que não, recomendo estudar o projeto de um alemão que usava um bigodinho e que tentou dominar o mundo.

E isto tudo foi sendo substituído por pavorosas casas de alvenaria. Eu percebi isto em Apucarana nos anos 90, quando fui visitar meus pais e vi que as casas estavam sendo demolidas numa velocidade muito grande. Até a igreja era de madeira. A igreja ortodoxa ucraniana é de madeira. Tem um fotógrafo de Curitiba que morreu há pouco tempo, o Nego Miranda, ele fez um trabalho muito bonito, chamado Paraná de Madeira, onde ele fotografou as principais igrejas e construções pelo estado inteiro. E quanto mais pro sul do estado, mais diversidade de estilo.

o paraná de madeira fotografado por nego miranda
igreja ortodoxa no interior do paraná foto de nego miranda
casa em irati américo vermelho

A questão aqui não é casa de madeira é bonita e casa de alvenaria é feia. Também não é nostalgia de é gente humilde ai que vontade de chorar. Nos anos 80 a fotógrafa Anna Mariani encantou meio mundo ao mostrar em suas fotografias a beleza nunca antes percebida, ou nunca antes reconhecida, das casas do sertão nordestino. As fotos de Anna foram parar em revistas, livros, bienais, museus, e nos revelaram formas geométricas, abstratas, econômicas, coloridas, racionais e emotivas. Tudo ao mesmo tempo e a Anna nos mostrou o quanto a arquitetura popular pode ser sofisticada. Mano Caetano, que sabe de tudo sobre tudo, também concordou e inserido no contexto escreveu:

“O que dizem essas casas? Sob o sol-a-todo-sol do Nordeste brasileiro, em meio à dura vida humana, o que insinua sua lírica geometria? De frente para a câmera de Anna Mariani, elas parecem esboçar um sorriso silencioso. A câmera não pretende interpretar os seus signos, mas entrar numa espécie de estado amoroso com a delicadeza de sua poesia. As fotografias são como monalisas pintadas por Volpi.

casas como pinturas
anna mariani : monalisas pintadas por volpi

O texto foi escrito para o catálogo da exposição Des maisons comme des tableaux (casas como pinturas) que rolou no Centro Georges Pompidou em Paris, em 1988. Tenho certeza que não foram parar lá por serem exotique. Também nunca tive notícias de alguma exposição de fotos de Alphaville que tenha percorrido museus. Mais uma vez: Isto não é pedantismo. Isto não é alta x baixa cultura. O buraco é muito mais embaixo! De alguma forma, as fotos do Américo me lembraram do trabalho da Anna. Opostos em tudo, começando pelas regiões. Mas nada é tão desconectado assim. E nada é tão aleatório assim.

casa em bom sucesso américo vermelho
escritório bandeirantes américo vermelho

Um dos meus ídolos fotográficos é o americano Walker Evans e ele foi um dos fotógrafos contratados pelo governo Roosevelt, para registrar os programas que o New Deal estava implementando para acabar com a Grande Depressão. Ele fotografava magistralmente bem, usava aquelas câmeras de 8×10, aquela chapa tamanho 8×10 polegadas, que equivale mais ou menos a 18×24 cm, é o tamanho do negativo. E eram câmeras pesadas, uma foto por vez. Então cada vez que o cara ia fazer uma foto, ele tinha que pensar muito antes, o ângulo, a colocação da câmera, a luz…porque não era uma 35mm que você vai e faz 36 fotos e muito menos as digitais de hoje que você faz quase que infinitas fotos. Era uma outra postura. E esse cara tinha um jeito de fotografar que eu sempre gostei muito. Ele não fotografava só casas, mas as casas que ele fotografava eram muito legais.

casas em atlanta, walker evans
walker evans

Para o horror dos republicanos, Roosevelt criou uma série de programas sociais, que incluíam grandes obras, frentes de trabalho, empréstimos com juros baixíssimos para fazendeiros falidos, salário mínimo e seguro desemprego, direito a organização sindical, controle dos estoques de alimentos, e suprema heresia: controle do sistema financeiro pelo estado. Se reelegeu três vezes, o que levou os republicanos a criar uma lei proibindo a presidência por mais de dois mandatos. Os programas de Roosevelt foram fundamentais para amenizar a pobreza causada pela crise da bolsa e a economia, estimulada pelo mercado interno voltou a crescer. Sounds familiar?

bar no alabama walker evans
walker evans

Walker Evans, junto com outros bambas, como a fotógrafa Dorothea Lange, mostrou uma América rural branca e miserável, perdida nos mais remotos buracos do Cinturão da Bíblia. Sem filtros. Sem colagens. E da América voltamos pro Américo:

Antigamente na era analógica, a gente tinha que usar uma lente ou uma câmera que corrigia a perspectiva, essa lente tirava a perspectiva. Quando você olha um prédio de baixo pra cima, as linhas dele convergem pra cima, ficam quase diagonais em relação ao enquadramento, e esta lente corrigia, deixava tudo retinho.  Hoje isto é um plug-in dentro do Photoshop. Mas você tem que ajudar o Photoshop, deixar uma margem, deixar espaço nas laterais e nos cantos. E isso faz diferença.

ponte do brooklin e perspectiva corrigida

E do Américo, voltamos pra América: as fotos de Dorothea Lange e de Walker Evans viraram as referências do imaginário americano quando se pensa no período. O rosto de Florence Owens Thompsona mãe migrante fotografada por Dorothea foi reproduzido milhares de vezes. Quando foi fotografada, ele e sua família estavam sobrevivendo de grama congelada e dos passarinhos que suas filhas matavam na beira da estrada. Já as fotos que Evans fez com três famílias de pequenos agricultores no Alabama, virou uma reportagem-suprema ironia, para a Revista Fortune, que recusou o texto, que depois virou um livro, que virou referência tanto no jornalismo, quanto na fotografia documental. O livro, Elogiemos os Homens Ilustres, com textos de James Agee e fotos de Evans era simples e direto. Era paopo reto, sem nenhuma enrolação . No começo, somente as fotos de Walker Evans, sem legendas. Depois vinha o texto de James Agge, que não dourou a pílula e não escondeu as diferenças entre eles, jornalistas e agricultores, Deixou claro os pequenos conflitos e as dificuldades na convivência entre eles e seus retratados. Tampouco, se colocou contra seus personagens.

Florence Owens Thompson, a mãe migrante fotografada por Dorothea Lange
dorothea lange em ação

Quando assumiu a presidência dos Estados Unidos, 50 anos depois, o republicano Ronald Reagan disse em um de seus discursos que iria fazer um novo new deal. Mas sem o Estado. Com a Iniciativa Privada. Começava esta era medonha que vivemos até os dias de hoje. Da picaretagem neoliberal, da mão moderadora do mercado, dos impostos baixos para os ricos, da globalização, do estado mínimo e outras cascatas bombardeadas diariamente nos grandes jornais. Que acontecem em proporções muito mais assombrosas atualmente. Mas eu vou voltar pro passado, pro Américo novamente e vocês vão entender onde eu quero chegar neste vai e volta americano.

Eu fotografava pra sucursal da Isto É no Rio, a revista tava indo bem, era lucrativa. Aí o Mino Carta, editor da revista resolveu lançar um jornal diário: A República. Lançar um jornal diário é muito caro, você precisa ter muita bala na agulha pra esperar o negócio ficar lucrativo, pra esperar as pessoas mudarem de hábito. E era uma época em que as pessoas compravam o seu jornal.

Jornal da República, que tinha Claudio Abramo e outros bambas na redação durou menos de seis meses. Começou em agosto de 1979 e fechou em janeiro de 1980. O Brasil estava na abertura, todo mundo lia a imprensa nanica, até eu que ainda era di menor, mas jornal diário anti-establishment, numa época em que uma cidade como Porto Alegre tinha 7 jornais diários, não rolou. Poucos anos depois, com apoio financeiro do Franco Montoro em São Paulo e do Brizola no Rio, Tarso de Castro tentou com O Nacional. Também não rolou.

jornal da república: caiu em menos de seis meses
crachá do jornal da república

Esta semana no Ronca Ronca, o meu programa de rádio favorito,  o correspondente inglês Tim Vickery, comentou a tenebrosa atitude do governo inglês, que suspendeu o jogador Gary Lineker de um programa na BBC, porque ele escreveu um tuíter afirmando que a Inglaterra recebe muito menos imigrantes que os outros países da Europa e, que as medidas anti-imigração do atual governo inglês (conservador), principalmente na forma como está denominando os imigrantes-como invasores- lembram as medidas nazistas adotadas na época do cara do bigodinho. É claro que os tiagos leiferts de lá entraram em campo rapidamente,  com a lenga-lenga, que jornalista e comentarista tem que ser imparcial, e foi aí, que o Tim Vickery falou o ululante: AS AFIRMAÇÕES DE LINEKER SÃO VERDADEIRASNÃO EXISTE IMPARCIALIADADE ENTRE A VERDADE E A MENTIRA. Um pouco mais adiante Vickery foi mais fundo, quando o assunto caiu na discussão sobre a independência da BBC, pública, e contou como a direita inglesa tenta cada vez mais desacreditar a BBC e fazer com que este espaço seja ocupado pela iniciativa privada. Mídia onde os donos são bilionários, que vai propor uma linha coerente com os interesses de bilionários. A frase é do Tim Vickery. O bacana é que os jogadores da poderosa liga inglesa, que tem  70% de jogadores estrangeiros, em apoio ao Lineker, não deram entrevistas na rodada.

Por aqui, esta foi a semana em que o Frias filho, neto, bisneto, sei lá, pagou pau pro Steve Bannon e fez editorial babando ovo no bolsobirolismo. O editorial foi tão obtuso, tão canalha, que eu abandonei o meu retiro transcendental dos debates políticos na rede, que tinha me prometido, primeiro por exaustão, segundo, porque afinal de contas, Lulão das Massas é quem está em Brasília e eu quero é mocotó, não ficar batendo boca. E o editorial me lembrou de um debate que temos que fazer urgentemente. Temos que mudar de hábito. Temos que parar de bancar a imparcialidade mentirosa da  nossa Grande Imprensa. Não podemos mais ser fiadores do PIG. Diferente dos fotógrafos, que usam filtros para corrigir a perspectiva de uma foto, o PIG inventa uma perspectiva, não uma nova, mas aquela que atende os interesses dela. No mais, se eu tivesse que escolher um título para um livro descrevendo o legado de Reagan e de sua chapa Margareth,o título seria Elogiemos os Homens Escrotos. E o Frias filho,neto, sei lá estaria nele.

Neste domingo 2 de abril nacordabamba que estreou no dia dois de fevereiro, dia de festa no mar, completa dois meses de existência. Tá sendo muito bacana escrever estas páginas e fazer as playlists. Aliás, hoje tem, ela tá logo depois dos links, links e mais links. Fiquem por aqui juntinho da corda, super obrigado Américo Vermelho que inaugurou uma nova modalidade de entrevista, o pergunta daí pelo zap que eu respondo de cá pelo uats, super obrigado Adriana Martins e Carmen Ferreira que se alistaram nesta corda que não é cordão de isolamento. Bom domingo, boa segunda, boa terça, boa semana, paz, amor, bole-bole, e vamos seguir elogiando os homens ilustres e tentando se livrar dos homens escrotos! Yep!


PS: nunca mais voltei pra arroio teixeira. parece que não tem mais casas de madeira e muito menos calçada de grama. acho que deve ter perdido totalmente a graça.

LINKS! LINKS ! E MAIS LINKS!

O site institucional do Américo Vermelho é este: https://americovermelh2.wixsite.com/americovermelho/publicaes

São Francisco de Paula merece uma visita. Aproveita que uma das entradas pro Parque dos Aparados da Serra, onde fica o Itambezinho é lá:https://www.icmbio.gov.br/parnaaparadosdaserra/guia-do-visitante.html

Uma matéria sobre a partida de Nego Miranda, fotógrafo paranaense. https://www.plural.jor.br/noticias/vizinhanca/nego-miranda-fotografo-da-vida-no-parana-morre-aos-75/

Um texto sobre o trabalho de Anna Mariani: https://ims.com.br/2022/06/23/anna-mariani-1935-2022/

para ver algumas fotos de Walker Evans no MOMA de nova iorque:https://www.moma.org/artists/1777

um documentário sobre Dorothea Lange, tem legendas, é só acionar:https://www.youtube.com/embed/2fpH8RmiQ6w?version=3&rel=1&showsearch=0&showinfo=1&iv_load_policy=1&fs=1&hl=pt-br&autohide=2&wmode=transparent

Um pouco mais sobre a dura vida de Florence Owens Thompson:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Florence_Owens_Thompson

e para o livro ELOGIEMOS OS HOMENS ILUSTRES

https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535915648/elogiemos-os-homens-ilustres

E o ronca-ronca desta semana, comandado por Maurício Valladares e seu fiel escudeiro Nandão e com a presença do jornalista inglês Tim Vickary:

https://www.roncaronca.com.br/category/programa-player/

A PLAY LIST!

Eu não conhecia, nunca tinha ouvido falar e menor ideia de quem era. Douglas Germano é o cara que abre e fecha esta playlist. Papo reto, antídoto contra lenga lengas. No mais, o time é estrelar: Waltel Branco, Phil Manzanera, Camille, Coletivo Samba Noir, Edu Lobo e Joyce juntinhos, Dr.John, Traffic, Beth Orton, Brian Eno, Sergio Mendes, Dollar Brend, Gil Scott-Heron, Gerry Raffertty, Ned Doheni, Paul Weller, Marina Lima, Pretenders, Pluma, Daryl Hall & John Oates, UB-40, Astrud Gilberto, Billie Elish, Art Blakey, Sérgio Sampaio, Nina Simone e The Spaniels. Acho que tá ok.

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