Na fase em que o Brasil completa o trágico número de 600 mil mortos na pandemia, o Santos Futebol Clube fez o que a ONU poderia ter feito e não fez: barrar o grande responsável pela maioria destas mortes.
Ele, que continua, com a macabra ação de negar a vacinação, bateu a cara nas portas mais famosas do mundo, da Vila Belmiro. Portas do clube que parou uma guerra.
O Santos não tem como parar a sanha genocida, mas tem como afirmar e praticar “Na Vila, não”. Não pôde dar carteirada, pois não tem a carteira de vacinação.
Veja o texto abaixo do jornalista Carlos Eduardo Alves.
Por Carlos Eduardo Alves, jornalista
Na Vila, não
“Os amigos mais próximos sabem que uma das paixões da minha vida é o Santos Futebol Clube. É amor que começou na infância, me fez cometer algumas insanidades para acompanhar o time pelo Brasil e permanece sem arrefecer até hoje. Por isso, estou feliz pelo fato de o genocida não ter comparecido hoje (10/10/21) à mítica Vila Belmiro para ver meu amor jogar.
Recado ao genocida: A fama de nosso estádio foi construída pela magia de negros como Pelé, Coutinho, Edu, Dorval, Joel e tantos e tantos outros. Lá não é lugar de racista.
Fomos fundados pelo suor de estivadores pobres, aqueles a quem você dedica ódio e fome. Perdemos torcedores e torcedoras mortos na pandemia pelo descaso genocida.
Nosso estádio, que guarda as páginas mais incríveis do futebol mundial, não merece a presença de quem nega a Ciência e não obedece protocolo sanitário algum.
Fora, genocida. A Vila Belmiro não é palco para um escroto como você.”