Foi entrando num banco e percebendo o segurança inseguro com a minha presença que saí de lá cantando esses versos
Meu nome é negro
Minha pele é negra
Negro é meu D.N.A.
Minha mãe é negra
Meu pai é negro
Meu ato é negro
Negro é meu cantar
Meu gesto negro
Meu sol é negro
Negra é minha voz
Meu é canto negro
Minha cara é negra
Negro é o meu cantar
Meu canto é negro
Meu santo é negro
Meu anjo é negro
Negro é minha filosofia
Meu sangue é negro
Meu chão é negro
Negro é meu caminhar
Negro, negro, negro
E vivo numa sociedade que não suporta
Cores além da sua,
Vivo na rua, vivo no chão
Vivo na base negra
Negro entre negros libertos
Opositores de tudo e de todos
Na capa, o ator Zózimo Bulbul