New York Times revela como Elon Musk puxou o saco de Donald Trump

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“O saco do chefe é o corrimão para o sucesso”, diz um ditado popular no Brasil que, no contexto relatado, também pode ser empregado nos Estados Unidos

Por Esmael Morais, compartilhado de seu Blog




O jornal americano The New York Times trouxe à tona detalhes surpreendentes sobre a relação entre o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a reportagem, Musk não apenas se tornou um dos principais doadores e conselheiros de Trump, mas também um “inquilino” de luxo em Mar-a-Lago, residência oficial do ex-presidente na Flórida.

Desde as eleições, Musk tem se hospedado em um dos chalés mais exclusivos de Mar-a-Lago, chamado Banyan, ao custo de R$ 15 mil a diária. A estadia estratégica proporcionou ao magnata acesso direto ao círculo íntimo de Trump, incluindo reuniões privadas, jantares e até chamadas com líderes estrangeiros. Além disso, funcionários das empresas de Musk participaram ativamente da equipe de transição de Trump, avaliando candidatos para cargos importantes no governo.

Enquanto Musk consolidava sua influência, Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, não poupou críticas. Em um tom agressivo, Bannon chamou Musk de “globalista” e “aproveitador de guerra”, sugerindo que o bilionário age mais em benefício próprio do que em prol do nacionalismo americano.

A troca de farpas expõe uma fissura no movimento MAGA (Make America Great Again), com Bannon vendo sua influência diminuída diante da ascensão do magnata sul-africano.

Stephen Bannon, conselheiro de Trump e Bolsonaro, próximo de ser preso nos EUA
Stephen Bannon, ex-conselheiro de Trump e Bolsonaro, perde espaço para Musk.

A proximidade entre Musk e Trump não é gratuita. O bilionário investiu mais de um quarto de bilhão de dólares na campanha de Trump, consolidando seu espaço como figura-chave no núcleo duro do poder republicano.

Além de participar de reuniões estratégicas, Musk também tem papel de destaque nas redes sociais, utilizando o X para amplificar mensagens favoráveis a Trump e desestabilizar adversários políticos.

A relação entre Musk e Trump parece ser mais do que uma simples aliança de ocasião. O bilionário está posicionado estrategicamente para influenciar decisões governamentais que podem afetar diretamente seus negócios em tecnologia, inteligência artificial e exploração espacial.

Musk foi anunciado como secretário do Departamento de Eficiência Governamental.

Por outro lado, as críticas de Bannon evidenciam que essa relação entre Musk e Trump pode ter inimigos internos prontos para sabotá-la.

Resta saber até onde Musk está disposto a ir para manter sua posição ao lado de Trump — e quanto isso custará, tanto financeira quanto politicamente.

Moral da história: “O saco do chefe é o corrimão para o sucesso”, diz um ditado popular no Brasil que, no contexto relatado, também pode ser empregado nos Estados Unidos.

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