Por Leandro Fortes, jornalista, Cobra Criada, Facebook –
Aos poucos, o País desperta para o submundo de trapaças e vaidades que se tornou, nas sombras, o Ministério Público Federal.
A mais nova revelação do Intercept Brasil demonstra um conluio entre procuradores e procuradoras federais, ditos fiscais da lei, para criar “distração” às custas da vida de um prisioneiro: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As recentes mensagens do Telegram reforçam a rotina de desumanidade e desprezo às normas éticas que passou a definir os trabalhos da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba.
Deltan Dallagnol, um fanático delirante, comandava um bando de desocupados que dedicava a maior parte dos dias a bolar a melhor forma de destruir a vida e a reputação de Lula, dentro de uma agenda de marketing.
Para denunciá-lo, no caso do sítio de Atibaia, montaram uma matemática que servisse de “distração” para proteger Rodrigo Janot, então procuradora-geral da República. Ao mesmo tempo, certificaram-se de que não haveria ações da Lava Jato, de modo a não atrapalhar a repercussão na mídia.
No cárcere, condenado sem provas, o maior líder popular da história do Brasil tornou-se um joguete nas mãos de sociopatas.