O relatório, que diz que 261 itens não haviam sido localizados, foi emitido no dia 4 de janeiro de 2023, concluindo um trabalho iniciado em 18/11/2022, feito durante o governo Bolsonaro, e finalizado pela equipe do governo anterior. Foi essa a informação recebida no início desta gestão. Ou seja, quem não sabia onde estavam os itens era a gestão anterior, parte deles abandonados em depósitos externos ao Palácio da Alvorada e sem efetivo controle patrimonial.
Só no segundo semestre de 2023 o atual governo concluiu a busca por todos os itens que não foram localizados durante a gestão Bolsonaro em diversas dependências diferentes da Presidência da República – não só no Alvorada. Foi o governo atual que localizou esse patrimônio.
Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são necessariamente de mesma natureza dos itens do relatório citado. Foram comprados para recompor o ambiente do Palácio que estava deteriorado, como foi mostrado inclusive por jornalistas.
Também não quer dizer que os 261 itens encontrados estavam em condições de uso. O patrimônio adquirido não pertence, assim como todo o patrimônio do Alvorada, a um ou outro presidente, mas sim compõem o patrimônio e mobiliário presidencial.
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