Outras diretorias também passarão por mudanças
Por Victor Dias, compartilhado de DCM
O novo diretor da Polícia Federal (PF), Marcio Nunes, já definiu que a Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) passará por mudança mais uma vez e terá um novo delegado responsável, o quarto desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL).
A Dicor é uma das áreas mais sensíveis da polícia. A ela está vinculada a equipe encarregada de tocar os inquéritos que miram políticos que estão no cargo. Uma das investigações apura se o atual mandatário interferiu no comando da PF para proteger parentes e aliados.
Essa é uma das mudanças já definidas pelo novo diretor-geral. As diretorias de Inteligência, Técnico-Científica e Gestão e Pessoal também devem mudar. As trocas devem ser formalizadas nos próximos dias no Diário Oficial da União.
Mudanças dominam PF no governo Bolsonaro
O atual diretor do Dicor é Luís Flávio Zampronha, que está no cargo desde abril do ano passado, quando Paulo Maiurino assumiu como diretor-geral. Um dos nomes avaliados para substituí-lo é o do delegado Caio Rodrigo Pellim, atualmente na Superintendência Regional do Ceará.
A PF convive com uma série de mudanças desde o início do governo Bolsonaro. Marcio Nunes é o quarto diretor-geral em menos de 40 meses. Na área de corrupção, a polícia registrou uma queda brusca de prisões no âmbito de operações nos últimos meses.