Por Luís Carlos Valois, magistrado, no Facebook
Se algum dia alguma mulher for agredida, estuprada ou desrespeitada no trabalho, porque pensou que o discurso de estupro e de desrespeito era só da boca para fora, estarei lá para ajudar.
Se algum dia um negro for chamado de gado, com peso em arroubas, porque pensou que o discurso racista era só um exagero de campanha, estarei lá para ajudar.
Se algum dia um gay ou uma lésbica forem espancados, ameaçados, porque pensaram que o discurso homofóbico não passava de retórica, estarei lá para ajudar.
Se algum dia alguém tomar um tiro, porque pensou que o discurso de armamento levaria a menos violência, estarei lá para ajudar.
Se algum dia um pobre tiver direitos violados, ou for torturado, por um estado policial que ele pensou que o protegeria, estarei lá para ajudar.
Se algum dia alguns agentes de segurança ficarem reféns em uma rebelião, porque pensaram que o encarceramento em massa era um método de segurança pública, continuarei lá para ajudar… e vou dizer, direitos humanos, muito prazer