Carlos Eduardo Alves pelo Facebook –
Para passar a régua na prisão de Mantega: sabe aquela vez que você se decepcionou muito com uma namorada, parente, amigo? Que a coisa por uns tempos pareceu não ter volta tamanho o estrago? Pois é. O Brasil, e já não depende de linha ideológica para quem tem mais de 4 neurônios, é hoje um caso a lamentar. Entre os chamados países civilizados, é aqui que habita um inacreditável ESTADO POLICIAL. Não existem mais garantias.
Se hoje a arbitrariedade atinge um ex-ministro, imagina-se como são espancados os direitos de pobres e gente da periferia. O Judiciário tomou-se do padrão Gilmar Mendes. O que esperar da toga que chancela a a falta de conhecimento e até humanidade da classe média de idiotas esclarecidos que espalha ódio em rede social? Que aposta razoável se pode fazer em pessoas que tiveram acesso a tudo que pode formar um cidadão e se confinaram confortavelmente na categoria idiotas esclarecidos?
Aquele procurador da boquinha e jeito estranho disse hoje que a prisão de Mantega era necessária para a “manutenção da ordem pública”. Que espécie de ameaça Mantega, cidadão com endereço conhecido, sem nenhum apelo popular e que estava cuidando num hospital de sua mulher que luta contra um câncer, pode representar? E a justiça maneta, que usa apenas a mão direita?
E o delegado que fala de “civilidade” no trato com o ex-ministro? É o mesmo que apagou posts em que fazia campanha de Aécio e ofendia Lula e Dlma. Depois, ameaçou processar jornalistas. Muita civilidade do angelical e profissional delegado,,,.
Não existem limites para um país em que Geddel passeia triunfante com o cinismo golpista e que tenta de madrugada votar anistia de caixa 2. Mas é preciso terminar logo a farsa da Lava Jato.
Os probos de araque sabem que não resistiriam a meia hora de investigação de um tira de subúrbio. O incensado da boquinha também. Mas vamos prendendo um marido que acompanha sua mulher em momento decisivo da vida enquanto Eduardo Cunha está livre para uma nova temporada de chantagens. É, é preciso gostar muito da namorada, do parente e do amigo para esquecer. O Brasil do mando está tornando difícil a segunda chance.