Do Jornalisya Moisés Mendes –
1 – Num dia, Gilmar Mendes leva uma goleada de 10 a 1 em votação no Supremo e no outro é sorteado para cuidar do pedido de libertação de Joesley Batista.
O homem tem sorte para o jogo mesmo. Dizem que Gilmar era o terror das quermesses no Mato Grosso.
A J&F, controladora do grupo JBS de Joesley, deu R$ 2,1 milhões em patrocínios para o instituto de direito público de Gilmar Mendes.
Mas não há por que achar que o julgamento não será justo e imparcial. Casualidades acontecem.
2 – De repente, num lampejo, o advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira descobriu, não se sabe como (e só agora), que havia sido advogado do doleiro Lúcio Funaro antes de ser advogado do jaburu. Eureka.
E assim acabou descobrindo que Funaro acusa o jaburu de ser chefe de quadrilha. E assim também, entre o jaburu e Funaro, decidiu não ficar com nenhum dos dois.
Como diria Sergio Chapelin no Globo Repórter, são estranhos e fantásticos os mundos das coincidências de Gilmar Mendes e do jaburu.”