Por Adriana do Amaral, jornalista
Doeu ver o divino maravilhoso Gilberto Gil ser hostilizado no palco da Copa do Mundo, no Catar. Solidarizei-me também com a sua companheira de vida, Flora, sentindo a angústia da vulnerabilidade daqueles momentos.
Minha vontade era saltar à tela do celular e abraçá-lo e dizer: amamos você.
Generoso, Gil, que não merecia aquela abordagem odiosa, gravou uma mensagem a todes nós, seus fãs, que são em maior número que os odiosos. Veja aqui:
https://www.instagram.com/reel/Cldp6yjPZdn/?igshid=MWI4MTIyMDE=
Como ele disse, “vivemos o terceiro tempo”. Para mil, de uma prorrogação que parece infinita…
Como prega o nosso santo vivo, padre Júlio Lancellotti, é preciso ter força e coragem e não desanimar. Mas, ao ouvir Gil falar, “a paz invadiu o meu coração” aflito. Ele não sucumbiu.
A camisa azul de Gil, e a amarela de Flora, num par perfeito, além da sua torcida presencial no mundial é um sinal, para mim, de que precisanos construir, individual e coletivamente, uma nova sociedade onde o povo brasileiro possa resgatar o orgulho. Não da camisa da seleção, mas de uma nação.
Os fatos não corroboram para a expectativa. A bala está se sobrepondo à bola.
Será uma partida difícil, o primeiro ano será conflituoso, mas temos o melhor treinador. Lula!