Por Manu Castrum, no Facebook
A aspiração de Sobral Pinto era ser ministro do Supremo; ele apoiou veementemente a candidatura de Juscelino. Quando este chegou à presidência pediu a Afonso Frederico Schmith que telefonasse do Catete a Sobral convidando-o para o Supremo. Sobral respondeu imediatamente que não aceitava porque pareceria pagamento de apoio.
Sobral, o homem que não tinha preço, católico de missa e hóstia, não titubeou em defender os comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berg, este, barbaramente torturado, levou Sobral a exigir do governo a aplicação do artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais em favor de tratamento humanitário para prisioneiros; e ,ainda, não mediu esforços para tentar salvar da morte Olga Benário Prestes.
Um exemplo de dignidade desconhecido dos canalhas que se aliaram ao miliciano psicopata, entre eles o sinistro Sérgio Moro. Novos podres tempos! A decência, neste país medieval, foi para o brejo junto com a vaca.
Vejam aqui trailer do filme de 2012, “Sobral, o homem que não tinha preço”, de Paula Fiuza.
Título da abertura do texto: Bem Blogado