Curto e direto textos do jornalista Carlos Eduardo Alves sobre mais um escarnio do chamado mercado e de quem deveria estar a frente no combate ao Covid-19, mas que se mostra como aliado do vírus.
A reunião dos empresários com Bolsonaro em São Paulo deu ares de comemoração.
Em plena pandemia, que já matou no Brasil mais de 340 mil pessoas no Brasil, empresários e aquele que se senta na cadeira presidencial acham tempo para um rega-bofe.
Estão comemorando o quê? O aumento do número de vendas de caixões?
Por Carlos Eduardo Alves, jornalista
Luta longa. O País mata 4 mil pessoas por dia e à noite a elite perversa ovaciona o genocida.
O que são tantas mortes e lágrimas diante da necessidade de reformas e teto fiscal para arrochar ainda mais os pobres?
O que isso que dizer? Que não basta tirar a ignorância e o genocida do Poder.
Qualquer governo que vier terá que conviver no combate civilizatório com os poderosos asquerosos.
Não será uma tarefa fácil. O Brasil tem, na faixa de países mais ou menos relevantes, a elite mais ignorante e predadora do mundo.
É a turma de bacanas que cinicamente elogia as maravilhas que enxerga no capitalismo em outros países e aqui incentiva e defende até o fim o modelo de exploração mais desumano e cruel para a maioria da população.
Aliás, defende isso até a morte.
Dos muitos outros, claro.
Charge da capa: Hector