E o juiz prejudica aquele time o campeonato inteiro. Coincidentemente, ele sempre é escalado para o jogo daquele clube. E dá-lhe expulsão ilegítima, penal escandaloso, impedimentos idem.
E ele se confraterniza com os diretores do clube para o qual torce e beneficia. Foi flagrado até num coquetel, brindando e cochichando com os diretores, muitos deles com fama de corruptos.
Chega à final e o juiz, lógico, é escalado para a “festa do futebol”. Neste jogo ele se supera. Logo no início expulsa um zagueiro e “amarela” o outro. Inverte várias faltas, sempre a favor do outro lado. Deixa o time prejudicado cada vez mais nervoso. Dá gol impedido para os amigos e anula gol legítimo do adversário.
Antes de determinar a cobrança de um lateral, ele grita: “Bola nossa!!!”.
Adivinhem quem ganhou o jogo? O time do senhor juiz.
Em seguida às comemorações da vitória pra lá de suspeita, o presidente do clube convida o juiz para ser diretor do clube. E ele aceita, mesmo tendo declarado anteriormente que jamais seria cartola de futebol, pois o negócio dele era com o apito na boca.
E a plateia do time vencedor, aplaudindo e pedindo bis.
Infelizmente, isso não é uma mera partida amistosa.
O campeonato de nossas vidas está em jogo e muita gente acredita que está ganhando.
Veremos as próximas partidas.
Só nós resta ficar de olho no apito, como diz a música de Carlinhos Vergueiro e Toquinho, e não abandonar o campo.