Estamos cercados por gente asquerosa que apoia esse governo nefasto. Alguns empresários são mesquinhos e gananciosos, com um egoísmo doentio.
Por Walter Casagrande Jr., compartilhado de Construir Resistência
São pessoas ricas, que não têm a mínima preocupação com o Brasil, como Luciano Hang — que muitos chamam de “velho da Havan” mas, na realidade, é o “monstro da Havan”.
Ele é uma figura que dá nojo só de ver a sua imagem. Dá náusea diante do seu deboche e asco do seu descaso com a sociedade brasileira. É mais um milionário que não quer pagar impostos, assim como a família Neymar. Mas esse personagem desprezível vai muito além com a sua perversidade. Vazou um áudio de 2018 do “monstro da Havan”, que deixa claro o péssimo caráter desse ser humano mesquinho.
Nesse áudio, o então secretário da Fazenda do estado de Santa Catarina, Paulo Eli, está cobrando o pagamento de impostos, porque precisa pagar os salários dos professores. O “monstro da Havan” se revolta e diz assim: “Atrasa o salário. Atrasa o salário, Paulo. Vai me desculpar, atrasa o salário. Demita”.
O secretário afirma querer os impostos devidos pelas lojas, mas o “monstro da Havan” continua a sua fala covarde e arrogante: “Vocês estão pensando nos impostos só para pagar os diabos dos professores. Demita metade!”.
Essa figura nefasta apoia o candidato Jorginho Mello (PL), que ficamos conhecendo muito bem durante a CPI da Covid por ser um dos senadores que mais atrapalhou e defendeu pessoas das mais perversas naquele período. Ele concorre com Décio Lima (PT) para o governo do estado de Santa Catarina.
Os ricos apoiadores do covarde Jair Bolsonaro querem destruir a educação, a saúde, a cultura, enfim, tudo o que um país precisa para se desenvolver. É uma turma das pessoas mais cruéis muito além com a sua perversidade.
Eles não querem pagar seus impostos e não têm a mínima preocupação com a carestia, com a fome.
Eles me lembram o personagem Justo Veríssimo, do genial Chico Anysio, cujo bordão era o seguinte: “Eu quero que os pobres se explodam”.
É assim que esses empresários como o “monstro da Havan” pensam. Ele quer que professores sejam demitidos para não precisar pagar os impostos das suas lojas.
No dia 30 temos que tirar todos os políticos que essas figuras perversas apoiam para acabar com essa roubalheira.
Qual a diferença entre o “monstro da Havan” e o “fake Ney?” Nenhuma.
E as semelhanças? São várias, entre elas, o apoio a um governo fascista e não querer pagar seus impostos. Ou seja, querem que os pobres se explodam.
Bom, mas como nem todos são canalhas nesse mundo, vou falar de Richarlison, o camisa 9 da seleção brasileira nos últimos amistosos.
Enquanto o camisa 10 apoia a destruição, o camisa 9 defende as causas ambientais. É um cara que não perdeu suas raízes, que defende o movimento antirracista e que, de tempos em tempos, aparece passando mensagens importantes, solidárias ao povo brasileiro.
Richarlison tem dentro dele a humildade e o amor pelas causas importantes. Ele pode e deve se transformar num grande ídolo e num exemplo para a torcida brasileira, principalmente para as nossas crianças.
Vamos valorizar os verdadeiros ídolos, porque assim como existem os falsos profetas, também existem os falsos ídolos.
E queria deixar uma pergunta no final: por que as pessoas quando escrevem ou falam sobre as escolhas políticas dos jogadores da seleção omitem que Neymar soltou uma fake news?
Soltar fake news não faz parte de uma democracia e nem é liberdade de expressão. Isso precisa ser ressaltado sempre e não omitido.
Walter Casagrande Jr é ex-jogador de futebol e colunista do UOL
Obs: reproduzido da UOL