Acordo e início a lida com o Hora Um, aquele telejornal que pretende treinar repórteres para os demais telejornais da emissora. Mas, como dizia Didi, treino é treino e jogo é jogo.
Por Paulino Senra, compartilhado de Construir Resistência
Pois o telejornal começou e logo na primeira entrada de repórter — William Rafael, não sei se a grafia está correta — comete um 45 DP em reportagem velha sobre uma ação policial. Meus olhos abertos quase fecham, mas insisto. Vem a segunda reportagem, esta do Rio, sobre tiroteio na linha vermelha. Ao fim dela, o apresentador inclui um incêndio ocorrido num terminal de ônibus. A repórter — não guardei o nome — comete mal maior do que o incêndio, que não matou nem feriu ninguém. Ela diz que o incêndio deixou um monte de ferros distorcidos. Ela queria ter dito retorcidos.
Como não sou feito de ferro, desliguei a tv e fui catar ferramentas para limpar a praça em frente. Antes, lavarei a louça, farei e tomarei café e lerei aquele jornal da Barão de Limeira.
Bom dia, gente boa, em homenagem ao Miguel Lourenço, que Michel Laurence era xaveco marselhês.
Paulino Senra é jornalista das antigas