Por Ulisses Capozzoli, no Facebook –
Que o ocupante do cargo presidencial é carta fora do baralho é fato.
O que não ocorreu, pode demorar, é a formalização dessa situação.
Com a sensação de queda num poço sem fundo…
Os interesses, vísceras deles escancaradas ao longo da semana.
São a principal razão do prolongamento de uma agonia.
Tucanos, com asas quebradas, mais que nunca saltam de muro em muro.
Para o máximo benefício da situação: o menor dano.
Articuladores do golpe em parceria com PMDB.
Especialista em emboscadas.
A prevaricação do presidente, independente de uma gravação confirmar ou não a expressão:
─ Tem de manter isso, viu? ─ para comprar o silêncio de peçonha do Eduardo Cunha.
Diálogos gravados & expostos pelo açougueiro de boutique, Joesley Batista, mostram intimidade demolidora, entre presidente & empresário.
O segundo definindo/exigindo o que deseja.
O que está manipulando.
Que funcionário público está “segurando”.
Que informante introduziu na máquina pública.
Para assegurar seus privilégios.
O ponto a que chegamos. E a queda continua.
Mas todo poço tem seu limite.
Ainda que, por aqui, seja o centro da Terra.
A mais de 6 mil km sob o chão que pisamos.
Discursos. Cada um deles adequado a privilégios.
Eleição direta discretamente sabotada.
Com base em dispositivos legais: a Constituição.
Ah! Sim. Agora se fala dela com ar de gravidade.
A Constituição, sistematicamente burlada.
Que realidade tem mais legitimidade:
o desejo da população por eleições diretas?
Ou a interpretação da lei? Mesmo sendo a “Carta Magna? ”
O Brasil é, na essência, uma sociedade discursiva.
Palavras, montanhas de palavras.
Para escamotear mazelas antigas & sempre renovadas.
O presidente está politicamente morto.
Só falta se deitar no caixão & ser despachado para o Além.
Um fato. Real como a chuva fria que cai & congela o ânimo das pessoas.