Ontem foi descoberto mais um elo entre a morte de Marielle Franco e o presidente da República Jair Bolsonaro. O sujeito acusado do descarte da arma que matou Marielle, Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, professor de artes marciais, aparece em fotos com Bolsonaro. O advogado do Djaca diz que ele é pessoa pública “que tem foto com todo mundo”. Na categoria “todo mundo” incluiu o presidente da República.




Até agora, as seguintes evidências ligam Bolsonaro aos envolvidos no crime.

  1. O ex-PM Ronnie Lessa, assassino de Marielle, era vizinho de condomínio de Bolsonaro. Morava a menos de 100 metros.
  2. Capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, da milícia do Rio das Pedras, e que utilizava os serviços de Ronnie Lessa, teve mãe e esposa empregadas pelo então deputado Flávio Bolsonaro, filho de Jair.
  3. Major Ronaldo Paulo Alves Pereira, outro envolvido com a milícias do Rio das Pedras, recebeu moção de louvor na Assembleia Legislativa, conferida por Flávio Bolsonaro.
  4. Motorista Queiroz, ponto de contato com a milícia do Rio das Pedras, administrava a caixinha de Flávio Bolsonaro na Assembleia e repassava dinheiro para a primeira dama.
  5. Ligados às milícias, os gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira eram seguranças e Flávio. Sua irmã Valdeni era tesoureira do PSL do Rio.

O que falta para, no mínimo, Jair Bolsonaro ser convocado para testemunha para depor no inquérito?