Por Kiko Nogueira em DCM –
A mulher de Sergio Moro criticou a imprensa em sua conta no Instagram .
Rosângela postou a foto de um cacho de bananas em cima de uma edição da Folha.
A legenda: “Imprensa… para o bem e para o mal. Separam o joio do trigo e publicam o joio.”
Rosângela está brava com a revelação de que o marido recebe auxílio moradia apesar de viver a três quilômetros do lugar onde trabalha na Justiça Federal do Paraná.
A advogada estava tão contrariada que se deu ao trabalho de pesquisar uma capa do jornal em comemoração a seus 95 anos para fazer sua montagem. Ódio no coração.
Certamente pensou inicialmente em algo mais malcheiroso que o fruto partenocárpico, mas se conteve (o marido a deteve, talvez?).
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Rosana não suportou um dia de noticiário destoante da bajulação de sempre da mídia amiga e abriu o bico.
É evidente que dói nela mais do que em Lula, que apanha desde 1979 e nos últimos cinco anos foi acusado de todas as barbaridades possíveis e impossíveis pelos jornais em conluio com Moro.
Ela não esperava virar vidraça jamais.
Rosângela está começando a ver que a festa acabou. Adeus capas de revista, adeus entrevistas, adeus premieres com tapetes vermelhos.
Nem Merval Pereira estendeu a mão nesse momento. Ao contrário, acusou Moro de ter usado um “argumento tosco” para se explicar do penduricalho.
Seu lamento soa um pouco como o de Norma Desmond, a atriz decadente de “Crepúsculo dos Deuses”, ao falar de seu esquecimento. “Não fui eu quem diminuí — os filmes é que ficaram pequenos”, diz ela, os olhos perdidos.
Rosângela e Sergio foram transformados em celebridades. O problema é que acreditaram que isso fosse verdade. Por isso machuca quando um velho parceiro sai do script.
A fila anda. É hora de encarar Sergio e lembrar: “Sempre teremos Curitiba”.
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