Por Carlos Eduardo Alves, jornalista
O Editorial da Folha hoje sobre o Chile deve ser analisado por psiquiatra. Começa com o protocolar elogio à votação que manifestou a vontade de quase 80% para enterrar o entulho da Constituição imposta por Pinochet. Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom até que… o jornal seguramente não aceita o que vem agora.
No exercício de esquizofrenia, a Folha alerta que não se deve na futura Constituinte chilena arrebentar os marcos do neoliberalismo.
O jornal vai chorar muito, mas o que os chilenos querem é a volta da obrigação do Estado com Saúde e Educação e o fim do aviltante sistema previdenciário.
Para a Folha, Democracia só vale até a página 2.