Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado
Hoje o sol não amanheceu em Paquetá. Muita chuva durante a noite e dia. Como faço rotineriamente, fotografei alguma visão da paisagem, mas da janela de casa, que dá para a praia.
Só arrisquei sair rapidinho como o Açaí, nosso irriquieto cachorro que fica mais arisco ainda em dia de chuva, por volta das 11 horas, depois de criar um texto para o trabalho e enviá-lo para revisão.
Vi o jogo da nossa guerreira Seleção de Futebol Feminina nas Olimpíadas. Não veio o Ouro. A Prata combinava mais com o céu nublado que se mostrava.
Recebi o texto do trabalho de volta no final da tarde e estava dando os últimos retoques antes de postá-lo quando a Vivi, vizinha, enviou um “zap”, perguntando se não iríamos ver o pôr do sol. Achei que era uma bricandeira dela. Pegadinha de vizinha.
Comentei com a companheira Carmola, que foi até a janela e, surpreendentemente, disse que havia, sim, um sol no meio nas nuvens, mesmo com a garoa e o céu meio que cor de chumbo e prata.
Pegamos o Açaí e fomos para a praia. E vimos o sol, que não surgiu no alvorecer, se mostrando no anoitecer. Veio o ouro.
Ah, surgiu até uma noiva com o noivo (lógico). Lembrei-me das brincadeiras de crianças: “sol e chuva, casamento de viúva”, “chuva e sol, casamento de espanhol”.
Não perguntei a pré condição civil da noiva e nem a nacionalidade do casal de pombinhos. Só vi que o Guilè, amigo de copo e alma, era o cinegrafista do casamento do pôr do sol na chuva.
Obrigado, Vivi. Sem você não haveria,na nossa visão, um pôr do sol tão inusitado e este texto.