O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nessa segunda-feira (20/12) que “um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada”. O chefe da OMS comentava o risco de transmissão da Covid-19 durante as festividades de fim de ano.
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Foto: reprodução Twitter Organização Mundial da Saúde
De acordo com a BBC Internacional, Tedros disse que “decisões difíceis”, como o cancelamento ou adiamento de festas precisam ser tomadas diante do avanço da variante ômicron.
“Todos nós estamos fartos desta pandemia. Todos nós queremos passar tempo com amigos e familiares. Todos nós queremos voltar ao normal. (…) É melhor cancelar [um evento] hoje e celebrar amanhã do que comemorar agora e sofrer mais tarde”, declarou.
“Existem agora evidências consistentes de que o ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, prosseguiu o diretor.
Quais os sintomas da variante ômicron?
Segundo a OMS, a variante da Covid-19 apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes.
A ômicron foi detectada pela primeira vez na África do Sul, onde já responde por mais de 90% das infecções.
O Reino Unido já soma 12 mortes pela variante. Cerca de 73% dos novos casos da doença nos Estados Unidos são da nova mutação.
Segundo o mais recente balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na semana passada, o Brasil tem 19 casos confirmados da variante ômicron.
De acordo com informações recolhidas por médicos do maior plano de saúde privado da África do Sul, a variante ômicron do coronavírus causa mais dois sintomas diferentes das cepas anteriores do Sars-CoV-2.
Entre os mais de 78 mil casos da variante confirmados no país, estão sendo verificados muitos relatos de garganta arranhando e dor na região lombar.