Pablo Villaça, escritor e crítico de cinema –
O que Bolsonaro e seus apoiadores imbecis queriam era que a realidade já comprovada pelas pesquisas (a crescente rejeição de seu governo genocida) não ganhasse uma representação física, visual, nas ruas. Contavam cinicamente com a responsabilidade dos oponentes. Enquanto apenas os negacionistas fascistoides estivessem nas ruas, Bolsonaro ainda poderia FINGIR contar com grande apoio da população mesmo que isto fosse desmentido por todas as pesquisas. Em outras palavras: estava usando a estupidez de seus seguidores como uma vitrine.
Mas o FATO é que bolsonaristas são minoria – aliás, uma minoria que se torna menor a cada dia que passa, já que, de modo geral, até os mais estúpidos sacam quando o barco está afundando e o capitão insiste em afirmar que a solução é fazer mais buracos em seu casco. Sim, o bolsonarismo é muito maior do que deveria – se só 10% apoiassem esse monstro já seria assustador -, mas é MUITO menor do que o barulho que fazem nas redes sociais. Bots não vão pras ruas.
Lembrem-se disso quando estiverem desanimados: a MAIORIA da população REJEITA esse verme.
Ir para as ruas nesse momento é o ideal? É ÓBVIO que não. Mas chega uma hora em que a saída mais arriscada é também a única disponível. Melhor usá-la do que permanecer num prédio em chamas torcendo para que o fogo se apague sozinho.
Especialmente se considerarmos que, neste caso, o principal responsável pelo incêndio insiste o tempo inteiro em alimentar as chamas.
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