País da piada pronta

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Maria Fernanda Arruda no Facebook – 

Essa frase de um humorista da mídia parece que veio para ficar.




Conta a anedota que um certo conquistador de cidade do interior estava tendo romance adúltero com a esposa do barbeiro e este, sob desconfiança, estando a barbear o conquistador quis fazer uma prova e lhe diz – Ouvi dizer que você tem sucesso com mulheres e tem conquistado muitas… e o ora freguês, que sentia a lâmina da navalha em seu pescoço em manejo pelo barbeiro, prontamente responde – Quem, eu? Nada disso, eu até que sou meio ‘fresquinho’… e logo saiu do salão sob o pavor da situação.

Aqui no nosso Brasil essa piada parece ser endêmica. Quando as personagens são chamadas a responder por suas ações ou deveres: AMARELAM. Já presenciáramos em 1964, quando os americanos deslocaram uma força naval para impor seus caprichos ao país, nossos valorosos fardados foram logo dizendo…-não precisam fazer nada! nós mesmos damos o golpe, basta dizerem o que querem! E fizeram tudo o que lhes foi mandado…

Agora, em nova fase de progresso do país tivemos êxito em pesquisas e nos tornamos modelo em extração de petróleo de camadas no pre-sal. Novamente os mesmos ávidos vizinhos do Norte torceram o nariz e qual lobo da fábula de Esopo ou La Fontaine, ameaçou – vamos nós retirar esse petróleo! Já prepararam um juiz com suas doutrinas e instruções para convulsionar o meio de campo e avisaram – nosso juiz é intocável, quem não quiser aceita-lo será preso.

Mediatamente todo o corpo togado, embora superior na estrutura da casta passou a lhe render homenagens/vassalagem. Para não haver dúvida do acatamento às ordens, as fardas todas ofereceram suas valiosas e raras em concessão, medalhas que honram toda sua glória e bravura! Isso feito, bastou distribuir funções – um ministro a se conluiar com pelego para programar o golpe e arrecadar meios que serviriam para disfarce, via fiesp sempre fiel a essas causas, e dar álibi aos outros que continuariam ‘probos e respeitáveis’.

No julgamento, ajeitado, já que não havia lei a estabelecer, o próprio presidente daria o ar de sua graça, cronometrando falas dos capachos adrede comprados pelos dólares de sempre (como em 64), e com ar ‘blase’ diria que o Direito seria o que os beócios em ódio quisessem… quase dizendo – eu? dizer o Direito? Até que sou meio fresquinho!

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