Pandemia escancara comodismo do jornalismo comercial no Brasil

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Por Laurindo Lalo Leal Filho, jornalista, compartilhado do Barão de Itararé

Na ditadura militar, para se saber o que ocorria de fato, era precisa consultar a mídia estrangeira. A censura era implacável. Para se ter ideia, uma epidemia de meningite em São Paulo não pôde ser noticiada. Outro dia, reportagem do jornal britânico The Guardian nos remeteu ao passado descrito acima. Ouvindo médicos e especialistas, o periódico reportou a enorme subnotificação de casos de coronavírus no Brasil.

E por que a mídia brasileira não fez este trabalho? Há muito tempo, o jornalismo comercial brasileiro deixou de investigar temas políticos delicados, salvas raras exceções.

A mídia, no Brasil, parece afundar no comodismo do “jornalismo declaratório”, no qual algumas aspas de determinada fonte sobre um assunto fossem o suficiente para encerrá-lo.




Confira a análise completa do jornalista e professor Laurinho Leal Filho, o Lalo.

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