Paquetá: na luta contra o horário, vi valentia, vi covardia

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Por Washington Luiz de Araújo – 

Vi de tudo nestes mais de 50 dias da saga do nefasto horário das barcas.

Vi muita luta, desde antes do Natal.




Vi muita gente unida, que têm consciência de que, literalmente, estamos na mesma Barca.

Vi gente que eu só conhecia de barca, de Furquim, levantando faixas por mais de quatro horas, ao lado de quem nunca viu.

Vi e ouvi muita gente bradando #respeitapaquetá.

Vi crianças, adolescentes, idosos lutando.

Vi turistas com #respeitapaquetá no peito.

Vi inúmeros bairros, cidades do Rio e do Brasil apoiando nossa luta.

Vi, acreditem, a grande imprensa fazendo matérias corretas sobre o drama do horário.

Vi representantes dos mais diversas instituições religiosas se abraçarem pela causa.

Vi uma associação de moradores a MORENA, que significa o povo de Paquetá.

Vi um Conselho Comunitário de Segurança que honra a todos com suas ações.

Vi uma RA que trabalha pela Ilha.

Vi políticos sinceros e uma defensoria pública do lado do povo.

Mas não vi CCR, membros do governo e alguns parlamentares cumprirem com a palavra da revogação do horário.

Vi a covardia destes poucos que muito representam.
Vi também a valentia de muitos que, unidos, representam muito mais: a dignidade, a lealdade, a solidariedade de um povo.

A covardia não vencerá. Isso eu não vou ver.

#respeitapaquetá

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