Por Americo Vermelho, jornalista
A primeira vez que ouvi falar sobre Paquetá foi na minha infância em Bom Sucesso, no Paraná, na década de 60.
Fui ver um filme na sessão matinê (ninguém mais usa esse termo para as sessões da tarde do cinema) no único cinema da cidade (hoje não tem mais nenhum) e era a história de uma família suburbana que passava um fim de semana na Ilha, com toda sorte de situações cômicas que podem vir a acontecer num evento como esse (“Com Minha Sogra em Paquetá”, com Dercy Gonçalves, filme de 1960).
Tenho ido com uma certa frequência a este bucólico bairro do Rio (sim, é um bairro da cidade) desde que meu amigo Washington Araujo se mudou pra lá.
E sempre que vou à ilha esse filme que Vi na infância sempre volta à memória.
Esta semana estive lá mais uma vez. Fui com meus filhos e a neta e sua amiga para conhecerem a Ilha e, também, para participar da cerimônia de lançamento das cinzas ao mar do querido amigo jornalista Jorge Roberto Martins, recentemente falecido.
Desta vez, caminhando por essa rua que liga a estação das barcas à Praia José Bonifácio, vejo essa loja com todos os apetrechos usados pelas famílias quando vão à praia: bóias, biquinis, cangas, chinelos, etc. e, imediatamente me dei conta que acabava de ver uma imagem que ilustraria muito bem a minha lembrança de infância do filme que relatei acima.
Foto: Américo Vermelho, Rua Furquim Werneck, Paquetá