Por Luis Nassif, compartilhado de Jornal GGN –
Na bolsa de apostas da Polícia Federal, considera-se que Moro estaria blefando, pagando para ver. Como antecipamos aqui, Moro poderia se valer do inquérito para barganhar espaço com Bolsonaro. A família se antecipa e paga para ver.
O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a Procuradoria Geral da República a abrir inquérito para apurar quem foram os organizadores do movimento pela volta do AI5. As investigações baterão inevitavelmente no Gabinete do Ódio, instalado no Palácio do Planalto, e nos filhos de Bolsonaro.
Caberá ao delegado geral da PF definir quem irá conduzir o inquérito. O DG atual é Maurício Valeixo, homem de confiança de Sérgio Moro. Apesar de, até agora, Moro ter se subordinado a todas as determinações de Bolsonaro, continua sendo visto com desconfiança. Há pouco surgiu a notícia de que Moro teria pedido demissão.
Na bolsa de apostas da Polícia Federal, considera-se que Moro estaria blefando, pagando para ver. Como antecipamos aqui, Moro poderia se valer do inquérito para barganhar espaço com Bolsonaro. A família se antecipa e paga para ver.
Em outra bolsa de apostas, surgem três favoritos ao cargo de Valeixo;
O favorito dos filhos é o delegado Anderson Torres. Ele foi por oito anos chefe de gabinete de Fernando Francischini, deputado estadual pelo PSL do Paraná. E é algo do secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, ex-chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro.
O favorito de Jair Bolsonaro é o delegado Alexandre Ramagem, que foi coordenador de segurança de Bolsonaro nas últimas eleições. Depois foi requisitado como assessor especial da Secretaria de Governo e se tornou diretor-geral da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).
Corre por fora o delegado Fabiano Bordignon, colocado por Moro no comando do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) de atuação tão inútil, até agora, quanto a gestão Moro.
Com poucas chances, ainda Alessandro Moretti, Secretário Executivo de Segurança Pública do Distrito Federal