Publicado em Jornal GGN –
Além das escolas ocupadas por estudantes, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), terá de lidar com a greve de servidores estaduais. Nesta segunda-feira, começaram a paralisação dos professores da rede paranaense e também dos agentes da Polícia Civil.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP- Sindicato), Hermes Leão, a razão para a greve da categoria é que Richa não cumpriu o compromisso do pagamento da data-base dos professores para janeiro do ano que vem.
A emenda que altera o pagamento dos servidores foi apresentada pelo governador na Asssembleia Legislativa do Paraná (Alep) no começo do mês e começou a ser analisada pela comissão de orçamento. Depois, o governo encaminhou um oficio parando a tramitação da emenda.
O sindicato dos professores do Paraná afirma que apoia o movimento dos estudantes que ocupam escolas em todo o Estado contra a PEC 241, a MP da reforma do Ensino Médio e o projeto do Escola Sem Partido.
De acordo com o movimento estudantil, 550 escolas estão ocupadas no Paraná, com 9 universidades e 2 Núcleos Regionais de Educação.
Os policiais civis pararam suas funções exigindo melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato da categoria, em torno de quatro mil policiais devem aderir à greve. Eles também reclamam da emenda do governo Richa que altera o pagamento do reajuste da data-base do servidores paranaenses.
A Polícia Civil do Paraná afirma que o atendimento ao público não será afetado pela paralisação.
Acompanhe as ocupações no Paraná no site do movimento estudantil.