Por Kennedy Alencar em seu Blog –
Operação diz que PT foi alvo prioritário por ocupar poder central
A suspeita de que Paulo Vieira da Costa tenha arrecadado R$ 173 milhões em propinas de obras viárias na gestão de Gilberto Kassab em São Paulo é prova de que era falso o argumento da Lava Jato de que seria mais difícil investigar a corrupção do PSDB do que a do PT.
Candidato a recordista de desvios na Lava Jato e nas operações filhotes, Paulo Vieira da Costa, apontado como operador do PSDB e conhecido como Paulo Preto, teria cobrado comissão de um grupo de empreiteiras em obras viárias em São Paulo entre os anos de 2008 e 2011. É a mesma lógica aplicada pelas empreiteiras na Petrobras, a de se organizar como cartel.
A Lava Jato dizia que era mais difícil investigar a corrupção de tucanos porque eles não estavam no governo central. Era o PT que detinha essa posição até a queda de Dilma Rousseff em 2016. Mas a Lava Jato demorou a chegar em figuras manjadas, como é o caso dessa suspeita apontada em reportagem de Mario Cesar Carvalho na “Folha de São Paulo”.
A Lava Jato descobre agora que foi aplicado em Estados importantes, como São Paulo e Minas Gerais, um esquema de corrupção similar ao usado por essas empresas na Petrobras. Ouça o comentário feito no “Jornal da CBN – 2ª Edição” a partir dos 20 minutos e 10 segundos: