Petardos: Bolsonaro promove regressão social

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Por Altamiro Borges, compartilhado do seu Blog – 

Laranja da cloaca burguesa, Bolsonaro detesta os pobres. “Em apenas um ano, o Bolsa Família voltou a enfrentar um antigo problema. Desde junho, a fila de pessoas aguardando pelo benefício saltou de zero, patamar que se encontrava desde 2018, para 494.229 famílias”, aponta O Globo


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Ainda segundo O Globo, as famílias têm o “perfil de renda compatível com programa e já estão cadastradas – mas continuam na miséria e sem a ajuda de R$ 89 por pessoa”. Esses dados só foram obtidos graças à Lei de Acesso à Informação após quatro meses de demanda junto ao laranjal bolsonariano

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O retrocesso no Bolsa Família é desumano. “Entre janeiro de 2018 e maio de 2019, a média mensal de novos benefícios concedidos era de 261.429. Desde junho, esse número caiu drasticamente e hoje está em 5.667”. A regressão social imposta pelo laranjal fascista satisfaz a cloaca burguesa




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Volta da fila se deve ao enxugamento dos beneficiários do Bolsa Família no primeiro ano do “capetão” Bolsonaro. E ela ocorre num momento dramático da pobreza. Em 2018, o número de miseráveis – os que vivem com menos de R$145 por mês – bateu recorde: 13,5 milhões, segundo o IBGE

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Já o jornal Valor Econômico – dedicado à cloaca burguesa e defensor da agenda ultraneoliberal de Bolsonaro/Guedes – registra timidamente que “emprego melhora, mas a diferença salarial entre contratados e demitidos ainda cresce”. Haja cinismo!

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Segunda o Valor, “a diferença de salários entre demitidos e admitidos no mercado de trabalho formal aumentou nos últimos meses de 2019… Em dezembro, o salário médio de admissão estava em R$ 1.573, comparado ao salário médio de demissão de R$ 1.785, uma diferença de R$ 212”

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O “capetão” e a mídia burguesa festejam o “aumento do emprego” em 2019: foram abertas 644,1 mil vagas – acima das 529,6 mil criadas em 2018. Ocorre que boa parte desses empregos é precário e com baixos salários. A maior geração de vagas se deu via o desumano contrato intermitente

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O próprio Valor admite que o contrato intermitente, criado pela deforma trabalhista, “explica parte razoável da melhora do emprego em 2019 em relação a 2018. O saldo de empregos intermitentes foi de 85,7 mil vagas em 2019, contra 51,2 mil no ano anterior, crescimento de 34,5 mil”

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Das 114,5 mil vagas com carteira geradas a mais no ano passado, 30% são explicadas pelo emprego intermitente, “no qual o trabalhador fica contratado, mas pode ser chamado ou não para trabalhar. Esses empregos também costumam ter menor remuneração”, confessa o jornal Valor

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Pesquisa do Ministério Público do Trabalho aponta que as denúncias de trabalho escravo cresceram 50% em SP – o motor do capitalismo no país. Os setores com maior incidência são as indústrias têxtil e de confecção e a construção civil. A cloaca burguesa está excitada com Bolsonaro

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Segundo o MPT, foram 150 denúncias de trabalho escravo em SP em 2019 – superando os registros dos últimos cinco anos. Já o número de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) caiu de 27 para 24. No Brasil, o número de denúncias também cresceu – de 1127 para 1213 nos últimos 2 anos

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