Publicado em Brasil 247 –
O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, condenou mais uma arbitrariedade movida contra o ex-presidente Lula, que agora soma, com o acúmulo de duas sentenças, 25 anos de prisão; a nova condenação torna ainda mais explícito que ele é vítima de uma farsa judicial, diz ele, que relaciona também a prisão ao temor do governo Bolsonaro; “O governo foi imposto por uma sequência de golpes. À medida que Bolsonaro enfrenta dificuldades para avançar, Lula torna-se uma ameaça ainda maior”, avalia; assista
O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, condenou mais uma arbitrariedade jurídica contra o ex-presidente Lula, que agora soma, com o acúmulo de duas sentenças, 25 anos de prisão. Em sua visão, Lula é vítima de uma farsa que tem como propósito afastá-lo da vida política do País. “Se Lula disputar uma eleição não tem para ninguém. Ele é uma ameaça para Bolsonaro e por isso segue detido”, denuncia Pimenta.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado, no dia 6 de fevereiro, a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato que apura se ele recebeu propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP). A sentença foi proferida pela juíza Gabriela Hardt que, segundo Pimenta, “é uma testa de ferro da direita”.
Aberração jurídica
Pimenta considera que tal condenação “deixa ainda mais explícito que Lula é vítima de uma farsa judicial” e que agora o ex-presidente “é condenado por dois imóveis que não tem”, o triplex do Guarujá e o sítio em Atibaia. “Está evidente que é uma aberração jurídica”, completa.
Ele ainda considera que o ex-presidente segue preso pela “ameaça que causa à burguesia”. “O governo foi imposto por uma sequência de golpes. À medida que Bolsonaro enfrenta dificuldades para avançar, Lula torna-se uma ameaça ainda maior”, avalia.
Venezuela
Pimenta comenta a declaração que Fernando Hadadd concedeu em entrevista à TV 247, na última terça-feira (12), a respeito da Venezuela. Segundo o ex-prefeito de São Paulo, é importante que exista “o compromisso com a paz no continente” e que a “autodeterminação dos povos seja garantida”, propondo “também o diálogo como saída”.
Para o dirigente político, a resposta de Hadadd deixa claro que ele não quer se comprometer com a defesa do governo Maduro. “Ele saiu pela tangente, pois isso interfere na construção das suas alianças com a direita”, critica.