A Globo, hoje, 12/04, deu um último e fatal tiro no pé, transmitindo, insuflando e enchendo a boca dos seus locutores com o ‘fora’. O movimento tende a se esvaziar, até porque ninguém tem muita paciência com manifestação minoritária, a toda hora, num país com 203 milhões de habitantes que estão tocando a vida.
Agora, tão escancarado apoio ao golpe deu argumentos definitivos para o governo parar de subsidiar a empresa golpista. Subsídio, sim, via anuncio de estatais, para uma programação carcomida, com novelas velhas e repetitivas, com a apologia à violência de seus filmes baseados em tiros e porradas e sangue intermináveis, programas iguais há décadas, e um jornalismo que… convenhamos…serve para nada, a não ser ao próprio golpe de acusar uns e esconder outros, como o e-mail de proteção a FHC.
A queda de audiência tem mais a ver com a má qualidade da programação que qualquer outro motivo, numa empresa conservadora, que não se renova, ultrapassada, retrógrada.
Quando o subsídio estatal cobria a rentabilidade da programação fajuta, ia-se levando, apoiando a ditadura, tentado impedir Brizola, elegendo Collor e FHC – e o país no mais fundo dos buracos.
Depois da repetida velhacaria de hoje, não vale mais anúncio federal em empresa golpista. Melhor gastar dinheiro com o que é novo, inspirador e criativo, em se tratando de comunicação de massa: Cultura e Educação.