A amiga, companheira de luta, jornalista Graça Lago publicou no Facebook este histórico para entendermos todo o imbróglio criado criminosamente pelos fascistas na questão do monitoramento do Pix:
“Gentem, bora pegar as pontas soltas?
1. A tal instrução normativa da Receita Federal sobre fiscalização de movimentações financeiras, incluindo o Pix, era só isso mesmo – uma norma técnica, administrativa, burocrática, como dezenas de outras.
2. Atualizava um norma que existe há 20 anos e que, regularmente, é atualizada.
3. Não era um ato de governo que exigisse um plano de Comunicação. Era assunto meramente burocrático.
4. A norma foi emitida em setembro de 2024 e ninguém falou nada. Nem os chupetinhas, bananinhas e osmarzinhos de plantão.
5. Depois disso, passou a votação da reforma tributária, passou o Natal, passou o Reveillon, passou o prêmio da Fernanda Torres… e ninguém falou nada.
6. E assim foi até uma semana atrás, mais ou menos, quando veio a enxurrada de mentiras e o assunto explodiu nas redes, em ação coordenada e avassaladora. Puro terrorismo, mesmo
A investigar:
O que terá desencadeado o terrorismo financeiro? Quem (quens) terá dado a ordem de comando às tropas das mentiras, das velhacarias, da desordem?
A quem (quens) a norma realmente contrariou? Quem (quens) se sentiu de fato ameaçado pela norma de fiscalização e decidiu desencadear a guerra?
Como o vídeo de nikolas ferreira alcançou 150 milhões de pessoas em 24 horas? Qual algoritmo funcionou a seu favor?
Quem (quens) financiou esse ataque sem precedentes à economia popular, aos consumidores e ao sistema financeiro?
Quando, onde, como e por quem (quens) a operação terrorista começou a ser preparada?
Ainda que a Comunicação tenha demorado a reagir fortemente aos ataques, este não foi e não é um problema de Comunicação. O buraco é muito mais embaixo e exige uma investigação muito rigorosa.
Por fim, acho o recuo uma medida acertada para estancar o pânico entre a população. Peço a companheiras, companheires e companheiros que respeitem a minha opinião.