A ONG Conectas levou ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, nesta segunda-feira 19, um pedido para que o órgão internacional cobre explicações das autoridades brasileiras sobre a violência que tem sido praticada pela PM de São Paulo em manifestações pacíficas contra o governo; texto lembra que essa truculência já fez várias vítimas, como a estudante Deborah Fabri, que perdeu a visão de um olho após ter sido atingido com estilhaço de bomba
O governado de Geraldo Alckmin (PSDB) e a violência de sua Polícia Militar foram alvos de uma denúncia na Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira 19.
A ONG Conectas pediu ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, que cobre explicações das autoridades brasileiras sobre a violência que tem sido praticada pela PM de São Paulo em manifestações pacíficas contra o governo de Michel Temer.
O texto aponta “o crescente processo de criminalização do direito de protesto no Brasil” e lembra que a truculência dos policiais já fez várias vítimas, como a estudante Deborah Fabri, de 19 anos, que perdeu a visão de um olho após ter sido atingida com estilhaços de bomba.
Neste fim de semana, PMs agrediram uma vendedora ambulante que trabalhava durante o ato Fora Temer na capital paulista. Os agentes reagiram com spray de pimenta no rosto de quem tentou defender a mulher, como o ex-senador Eduardo Suplicy, que foi ameaçado de apanhar de cassetete. Jornalistas também foram agredidos (veja aqui e aqui).