Uma usina falida nos anos 90 não paga o que deve aos funcionários. Esses funcionários, não tem pra onde ir e ficam nas terras da usina. Lá eles criam uma vila com 450 famílias que vivem da agricultura familiar e orgânica. Foram capaz de produzir um dos melhores cafés de Minas: o Café Guaí. Na pandemia, mantinham um projeto e doaram toneladas de alimentos aos mais necessitados. Construíram uma escola onde as crianças da vila recebiam educação de qualidade. O dono, que deve 400 milhões ao Estado, pediu reintegração, depois de 20 anos. Além do uso Capião indiscutível, o despejo durante a Pandemia está proibido pela lei 14.010/20.




Um ato criminoso ordenado pelo juiz Walter Esbaille, que tb é conhecido pelo codinome: o advogado da morte, determinou esse despejo, executado com violência pela PM de Minas. Que primeiro derrubou a escola, depois colocou fogo nas plantações e em seguida partiu pra cima dos moradores. Aproveitando a correria para derrubar as casas.
Triste momento para nós mineiros. O Estado que tem como referência seus cafés, teve hoje destruída uma plantação que dava mais de 500 toneladas por ano, e sustentava muitas famílias, para privilegiar um estelionatário.
Por Cecília Caetano. Via Padu Duarte, Thereza Portes