Investigadores deixam claro e expõe as provas contra Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado. Confira no GGN:
Por Patricia Faermann, compartilhado de GGN
No inquérito que levou à prisão os militares “Kids Pretos” que tentaram aplicar golpe de Estado e assassinar o presidente Lula, nesta terça-feira (19), a Polícia Federal afirmou que a ação foi apenas uma das praticadas pela “possível organização criminosa” que integrava o ex-presidente Jair Bolsonaro e que incluiu as demais práticas criminosas do ex-mandatário.
Na peça, os policiais também confirmam que Jair Bolsonaro elaborou o decreto de golpe de Estado e que permitiria a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes:
Em outro trecho, a PF também afirma o peso de Jair Bolsonaro dentro da organização criminosa, ao afirmar que, quando “o então presidente da República JAIR BOLSONARO deixou o país”, um grupo de WhatsApp formado por militares e outros aliados de Bolsonaro foi desfeito.
Os investigadores deixam claro que a ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, que estava sendo monitorado pelos militares “Kids Pretos” com essa finalidade, seria cumprida “pelo então presidente da República JAIR BOLSONARO”.
A PF também identificou que Jair Bolsonaro se encontrou com os militares que planejavam aplicar o golpe e assassinar Lula e Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, no dia 6 de dezembro de 2022:
Em mensagens trocadas com ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o militar, general Mauro Fernandes, admite que “conversou pessoalmente com Jair Bolsonaro”, no dia 8 de dezembro de 2022, mostrando preocupação de perder o controle das manifestações nas ruas e que o Golpe poderia “restar frustrado”:
Naquela mensagem, em resposta, Mauro Cid disse que Jair Bolsonaro estava “esperando para ver os apoios que tem” para “a consumação do Golpe”: