Da coluna da jornalista Bela Megale em O Globo, publicado em O Essencial –
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro aponta que policiais militares nomeados para o gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que ele foi deputado estadual teriam recebido um tipo de “férias permanentes”, em troca do repasse de até dois terços de seus salários. O dinheiro era remetido, segundo a investigação, ao ex-assessor do parlamentar Fabrício Queiroz, que é PM da reserva.
Entre os casos detalhados no pedido de quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo PSL, está o do tenente-coronel da PM Wellington Romano. No pouco mais de um ano em que foi cedido para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Romano ficou ausente do Brasil por 226 dias.
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“A atividade de segurança pública estadual, já tão carente de recursos humanos e financeiros, foi diretamente prejudicada pelo afastamento de mais um policial militar que deveria estar protegendo a população nas ruas, mas, em troca de repassar parte de gratificação de assessor, ganhou de fato ‘férias permanentes’ travestidas de cessão à Alerj”, escreveram os promotores.
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