Policial civil é preso após atirar contra tropa de Choque na Alerj

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Publicado no Jornal O Dia

Ele foi encontrado no metrô da Barra da Tijuca na tarde desta quarta-feira

Rio – Um policial civil foi preso após atirar contra uma tropa do Batalhão de Choque (BPChoque) que estava na porta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira. De acordo com informações da PM, Vandré Nicolau de Souza foi encontrado na Linha 4 do metrô, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.




Segundo a PM, o agente foi abordado pela Coordenadoria de Integência (CI) e por militares do 31°BPM (Barra da Tijuca). De acordo com a corporação, Vandré confirmou os disparos. Com ele foi apreendida uma pistola. O suspeito foi encaminhado para Corregedoria da Polícia Civil.

Em nota, a Polícia Civil informou que policiais militares apresentaram na Corregedoria Interna da coorporação (Coinpol) uma ocorrência envolvendo um agente. O policial civil está sendo ouvido e a ocorrência está em andamento.

A Polícia ainda ressaltou que de acordo com a 5ª DP (Mem de Sá), também na tarde desta quarta-feira, um agente compareceu à unidade comunicando ter sido agredido por militares durante a manifestação realizada em frente à Alerj. As investigações estão em andamento.

Vandré estava no protesto de servidores estaduais contra a crise do governo, que ocorreu no Centro do Rio. Os manifestantes pediram ainda a regularização dos pagamentos dos salários.

Confusão no protesto de servidores

O ato foi marcado por confusão e tumulto. Ainda nesta tarde, um ônibus foi incendiado entre a Rua da Assembleia e a Avenida Rio Branco. Houve muita correria no local. Segundo relatos, os bombeiros demoraram a chegar na via. Até o momento, não há informações sobre feridos no local.

Mais cedo, por volta das 14h10, cerca de 15 manifestantes usaram cordas para tentar derrubar a barreira de isolamento colocada no entorno da Alerj. Houve tumulto e a polícia dispersou os servidores com tiros de bala de borracha. Muitas pessoas estão gritando por Justiça neste momento de votação do pacote de austeridade do Rio.

Ao todo, 500 homens da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança, além de agentes da Guarda Municipal, reforçam a segurança na região e ruas próximas.

Comércio na Rio Branco fechou as portas por causa de protesto de servidores do Estado na Alerj

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