Ponte com nome de general ditador é alterado para o de presidente da UNE assassinado pelos militares

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal derrubou nesta terça-feira, 13, o veto do governador Ibaneis Rocha (MDB), que impedia a troca do nome da ponte que homenageava o general ditador Arthur da Costa e Silva pelo do ex-presidente da UNE, Honestino Guimarães, assassinado pela ditadura militar em 1973. Até hoje seu corpo não foi entregue à família.

Por Lúcia Rodrigues, compartilhado de Holofote Notícias




O ex-presidente da UNE Honestino Guimarães foi sequestrado e morto por agentes da ditadura militar em 1973

O projeto de lei de autoria do deputado distrital Leandro Grass (PV) obteve 17 votos favoráveis. Votaram contra, quatro parlamentares.

Coincidentemente, a derrubada do veto ocorre no dia em que o AI-5, o ato institucional mais feroz contra a oposição à ditadura militar, decretado por Costa e Silva, completa 54 anos.

“Foi um grande avanço do ponto de vista da memória. Não faz sentido um ditador responsável pelo AI-5 dar nome a uma ponte”, enfatiza o parlamentar.

Segundo ele, outra lei de sua autoria impede que torturadores que constem da lista da Comissão Nacional da Verdade nomeiem logradouros e equipamentos públicos.

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