Por que a primeira-dama Janja desperta os mais primitivos instintos na extrema direita?

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A primeira-dama Janja Lula da Silva, uma socióloga de 57 anos, tem despertado os mais primitivos instintos na extrema direita brasileira devido devido à sua incontestável visibilidade nas redes sociais e na política nacional.

Por Esmael Morais, compartilhado de seu Blog




Com sua história e seu compromisso com o Partido dos Trabalhadores, Janja se tornou uma figura icônica no cenário político brasileiro, e isso virou assunto também nas reuniões de amigos e familiares.

A esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teima em não sair dos principais tópicos discutidos na internet, graças aos memes carregados de ódio disseminados pela direitona fundamentalista.

Os extremistas batem em Janja com o intuito de atingir a imagem do marido, o 39º presidente da República, portanto, se trata de uma estratégia política do bolsonarismo e do lavajatismo.

Janja, ou Rosângela Lula da Silva, seu nome de batismo, nasceu em União da Vitória, no Paraná, mas foi em Curitiba que ela cresceu e iniciou sua jornada acadêmica.

Formada em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ela demonstrou desde cedo seu compromisso com o desenvolvimento social e a sustentabilidade.

A desenvoltura e o ativismo de Janja incomodam o mundo político que é machista, misógino e falocêntrico – visão ou forma de pensamento que defende uma superioridade masculina.

Além de sua graduação em Sociologia, Janja também possui um MBA em Gestão Social e Sustentabilidade, que a tornou uma especialista em questões sociais e ambientais.

Seu engajamento político começou cedo, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores em 1983, aos 17 anos de idade.

Esse comprometimento partidário demonstra sua dedicação duradoura aos ideais do partido e isso gera desconfianças sobre sua intenção de concorrer à Presidência da República, como sucessora do presidente Lula.

A Constituição Federal brasileira proíbe que parentes até o segundo grau do presidente da República concorram a qualquer cargo eletivo enquanto o presidente estiver no exercício do cargo.

No entanto, a primeira-dama Janja poderá concorrer a presidente em 2030, se desejar.

Portanto, é mais provável que Lula concorra à reeleição em 2026 e, se fizer merecer, poderá eleger a primeira-dama Janja.

Desde o início de seu mandato como primeira-dama do Brasil, em 1º de janeiro de 2023, Janja tem se destacado não apenas como esposa do presidente, mas como uma líder por direito próprio.

Ela integra comitivas que acompanham a situação do país, especialmente em momentos críticos, como quando o Estado foi atingido por um ciclone extratropical.

Sua presença ativa na resolução de problemas reforça seu compromisso com o bem-estar do povo brasileiro.

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Ministro Paulo Pimenta e Janja visitam município de Muçum, RS. Foto: Claudio Kbene/PR
Ministro Paulo Pimenta e Janja visitam município de Muçum, RS. Foto: Claudio Kbene/PR

Janja não hesita em enfrentar desafios difíceis, como quando foi hostilizada por deputados bolsonaristas do Rio Grande do Sul durante uma agenda presidencial no estado.

Acompanhada do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, Janja sobrevoou Porto Alegre, Canoas, Lajeado e Estrela, cidades que foram as mais afetadas pelas enchentes.

Os adversários do PT, que ensairam essa hostilidade, aproveitaram a visita da primeira-dama para disseminar a desinformação segunda qual ela estaria substituindo o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o que é impossível do ponto de vista constitucional.

Uma das facetas mais notáveis de Janja como primeira-dama é seu papel como defensora dos direitos das mulheres, e isso incomoda muita gente.

Ela tem usado sua posição para levantar questões de gênero e promover a igualdade, inspirando mulheres de todas as idades a almejar posições de liderança.

Janja também é uma voz ativa nas redes sociais, onde compartilha informações importantes e incentiva o engajamento cívico.

Seu compromisso com o país é evidente em suas mensagens e em seu apoio às eleições para os Conselhos Tutelares, demonstrando a importância da participação cidadã.

Recentemente, a primeira-dama Janja Lula da Silva disse ser “importantíssimo” que a sociedade escolha, para os conselhos tutelares, pessoas que, de fato, tenham compromissos com os direitos das crianças e dos adolescentes.

Neste domingo (1º/10), em todo o país, haverá eleição para a escolha dos conselheiros tutelares.

Em síntese, os ataques a Janja Lula da Silva são uma espécie de “vacina” e expressam o medo da extrema direita com o futuro político promissor da primeira-dama.

Caso Lula seja reeleito e ela eleita, em 2030, serão 12 anos ininterruptos do PT no poder.

É disso que deriva o ódio a Janja.

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