Enviado por Gustavo Gallo e publicado em Jornal GGN –
O golpe, a tramoia engendrada contra os brasileiros, pode ser datado quando da destituição de Dilma Roussef. A farsa, no entanto, perdura até hoje, sob o governo de um cúmplice da artimanha, e só será finalizada depois que um novo presidente, legitimado por eleição, valide a trama, atestando a legalidade de toda a falcatrua.
Eleições legítimas abririam as portas para a denúncia da trapaça, imputação dos crimes e invalidação dos decretos cometidos durante a vigência do governo ilícito, riscos a que os golpistas não pretendem incorrer, bastando para isso fraudar as eleições e somente permitir o empossamento de candidatos mancomunados com a farsa, subterfúgio muito menos desgastante que a articulação de novo golpe.
O imenso apoio popular recebido por Luiz Inácio da Silva, o presidente Lula, despertou nos golpistas o temor de uma aclamação popular tão gigantesca que inegável, a ponto de impossibilitar a ocultação de uma fraude que encobrisse sua eleição. Gerada por tal ameaça, a aflição dos velhacos induziu-os à perseguição e encarceramento do ex-presidente.
A prisão do presidente Lula, e seu óbvio desdobramento subsequente, o impedimento de sua candidatura à presidência , consiste evidentemente em mais uma etapa do ardil, manifestando o propósito de interditar a eleição e posse do homem capaz de reverter a tramoia em andamento no país.
Caberá fingir estarmos vivendo em uma democracia e participar de uma farsa eleitoral que exclua o presidente Lula, sabendo que só uma votação avassaladora garantirá a lisura de um pleito controlado por farsantes?
O que cabe, agora, é comunicar aos impostores que todo o poder emana do povo e que só em seu nome pode ser exercido, e negar vereditos de tribunais parciais e indignos, exigindo a libertação imediata do presidente Lula, para impô-lo como candidato à presidência. E que o arranquemos da prisão e o coloquemos diretamente no Planalto, em lugar do execrável usurpador que lá se encontra, caso o governo espúrio persista na manutenção da farsa!
