Poxa, dra. Carolina! Assim o mundo vai perceber que a prisão de Lula é política, hein?

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Publicado por Socialista Morena – 

Como uma carcereira com superpoderes, juíza de Curitiba está controlando quem pode e quem não pode visitar o ex-presidente do Brasil

Lula, repetem os meios de comunicação, não é um preso político. No entanto, está sendo impedido, como todo preso político, de receber visitas na cadeia. Comportando-se como uma carcereira com superpoderes, uma juíza de Curitiba está controlando quem pode e quem não pode visitar o ex-presidente do Brasil, uma personalidade internacional com amigos e admiradores em todo o mundo.




BARRADO NA PORTA: O PRÊMIO NOBEL PÉREZ ESQUIVE. FOTO: RICARDO STUCKERT

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara, já negou o direito de visita a nove governadores que haviam ido à capital paranaense visitar Lula, ao prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel e ao téologo Leonardo Boff. Nesta segunda-feira, ratificou o impedimento a Esquivel, e anunciou que o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, a ex-presidenta Dilma e uma comissão de deputados federais estão proibidos de visitar o ex-presidente na carceragem da Polícia Federal.

Segundo a juíza, apenas familiares e advogados podem ver Lula, embora a Lei de Execução Penal também garanta ao presidiário o direito de receber visitas de amigos nos dias determinados. “A juíza está descumprindo a LEP e o regramento internacional, exposto nas Regras de Mandela, editadas e publicadas em 2016 pelo próprio Conselho Nacional de Justiça, cujo presidente, à época, Ricardo Lewandowski, orientou a aplicação”, diz a advogada Tânia Mandarino, autora do pedido de Esquivel.

A juíza Carolina Lebbos negou o direito de visita a governadores, ao prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, ao téologo Leonardo Boff, a Gleisi, Dilma e Ciro

“Provavelmente tais indeferimentos são para justificar eventual deferimento da transferência de Lula da superintendência da PF. Já há três requerimentos neste sentido: do sindicato dos delegados da PF, da prefeitura de Curitiba e do deputado estadual Felipe Francischini”, sugere Tânia.

É lamentável que a Lava-Jato continue sua sanha persecutória contra o ex-presidente mesmo depois de preso. Tanto “rigor”, porém, terá uma utilidade: com a bandeira que a turma de Curitiba está dando, o mundo vai ter a certeza, assim como nós, que a prisão do petista é mesmo política e foi tramada com o único objetivo de impedi-lo de ser candidato a presidente em 2018. Ou então, o que move a dra. Carolina? O que ela teme?

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