Prender Mantega na cirurgia da esposa é “perversidade”, diz ex-procurador-geral

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Ana Helena Ribeiro Tavares, Facebook – 

Mais uma vez um petista preso. Dessa vez, enquanto estava dentro de um hospital onde acompanhava sua esposa que fazia uma cirurgia contra o câncer.

Tem gente que acha que é preciso ser petista para perceber a perseguição ao PT, enquanto grandes corruptos de outros partidos riem.

Tem gente que acha que é preciso ser gay para defender os direitos dos LGBTs.

Esse pessoal, na verdade, acha que só é possível defender os próprios interesses, jamais os dos outros.

E assim as ditaduras são permitidas. Com o silêncio dos que acham que não é com eles.

Do Jornal GGN – 

Jornal GGN – Preso pela Lava Jato na manhã desta quinta (22) enquanto acompanhava a esposa com câncer durante uma cirurgia no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, o ex-ministro Guido Mantega foi vítima de um “exercício de perversidade”, avaliou o ex-procurador-geral do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe.




Em sua página pessoal no Facebook, Felippe disse que não havia motivos para a Polícia – que já havia stado na casa de Mantega por volta das 6h – perseguir o ex-ministro até o hospital e levá-lo nessa condição delicada.

“(…) Ele tem residência certa, todo mundo sabe onde encontrá-lo e não há qualquer justificativa para uma prisão nessas circunstâncias. É puro exercício de perversidade, mais uma vez espetacularização do processo e mais uma vez o fascismo (a violência desmedida do Estado) tumultuando o país, Resta acrescentar que quem não sabe o que a polícia faz na periferia contra os excluídos pode ter uma boa noção por esse epísódio”, escreveu Felippe.

Segundo a Lava Jato, Mantega é acusado pelo empresário Eike Batista de ter cobrado US$ 2,35 milhões ao PT para saldo de dívida de campanha.

Em coletiva de imprensa, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato disseram que Mantega não estava dentro do centro cirúrgico ainda, mas aguardando a entrada de sua esposa. O ex-ministro encontrou a PF do lado de fora do hospital.

O ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro e o senador Lindbergh Farias (PT) também comentaram o episódio nas redes.

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