Da Redação – O presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, deu entrevista sensata sobre o atual momento político brasileiro na “Folha”.
Apesar de o Instituto Ethos ser uma organização capitalista, sem manifestação de cunho popular ou em defesa dos mais pobres, tem compromisso com o capitalismo sustentável social e ambientalmente , o que já é de se elogiar.
Com lucidez, mostra as necessidades que o Brasil necessita neste momento de enorme crise política e econômica.
Defende uma constituinte exclusiva para reforma política, proposta feita pela presidenta Dilma e rechaçada na época pelo Congresso que já articulava sua deposição.
Defende também antecipação de eleições presidenciais, para trazer de volta a legitimidade ao comando do Executivo no Brasil.
No entanto, se esquece de incluir o povo, a organização popular. Sem povo e organização e manifestações populares não conseguiremos alcançar esses dois objetivos essenciais para retomada da democracia em nosso país.
Seria um devaneio esperar sensatez de Temer, como ele sugere.