A respeito da reportagem publicada pelo Estado de S.Paulo em sua edição do dia 3 de novembro, esclareço:
A exemplo do que tenho dito aos nossos militantes e aos veículos de comunicação das dezenas e dezenas de cidades por onde passei nos últimos meses, o País foi vítima de um golpe que tirou do poder uma presidenta digna, honesta – e eleita com mais de 54 milhões de votos – para colocar no lugar uma quadrilha, liderada pelo consórcio PMDB/PSDB que está vendendo a nação e tirando direito de trabalhadores e trabalhadoras, bem como, as mazelas causadas ao estado de São Paulo
pelos quase trinta anos de sucessivos governos tucanos, em especial sob a liderança de Geraldo Alckmin.
Como afirmado, acredito que o presidente Lula é maior e não precisará de nenhuma aliança com golpistas para a defesa do seu legado e restabelecer direitos e a democracia no País. Na mesma reportagem, afirmei não haver hipótese de aliança com o PMDB de SP e aproveito para estender minha opinião com relação ao PSB de Márcio França, força auxiliar do projeto presidencial de Alckmin.
Disse também que caberá à direção nacional, no tempo adequado, tratar das diversas contradições regionais, a exemplo do senador Roberto Requião, do PMDB, do Paraná, e diversos outros exemplos no Nordeste, o que talvez não tenha ficado claro na reportagem. Contradição essa que não existe, de maneira alguma, no Estado de São Paulo.
Infelizmente a legislação eleitoral brasileira, ao não estimular a existência de partidos políticos nacionais alimenta estas idiossincrasias. A manchete do jornal não reflete minha opinião e é de total responsabilidade do referido veículo de comunicação, que como sabemos tem lado na política brasileira.
De minha parte, como presidente do PT paulista, continuarei fortalecendo o Diretório Estadual como espaço coletivo de decisão política e planejamento, como já vem sendo feito intensamente.
Luiz Marinho, presidente do Diretório Estadual do PT de São Paulo
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