Publicado no Blog do Francisco Castro –
O Procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes do 4º Ofício de Combate à Corrupção do Distrito Federal que estranhamente entregou uma suposta investigação para a Revista Época do conglomerado Rede Globo contra o ex-presidente Lula, foi investigado por perseguição e falta de provas nas acusações feita ao ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) de Alagoas em 2012, sobre um suposto desvio da ordem de 5 milhões de reais que deveriam ser investidos na reforma da Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, hoje Hospital Geral do Estado (HGE).
Decisão
Diante de tal situação, submetemos o Egrégio Conselho Nacional do Ministério Público, a presente representação, contra o Sr. Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, Procurador da República e, julgando-se a mesmo procedente, seja-lhe aplicado a merecida corrigenda funcional, por ser da mais lídima Justiça.
Vazamento
A revista Época da Rede Globo que está chegando às bancas traz uma reportagem exclusiva com o título “Lula, o Operador”. Subtítulo: “O Ministério Público abre investigação contra o petista por tráfico internacional de influência. Ele é suspeito de ajudar a construtora Odebrecht a GANHAR contratos na América Latina e na África com dinheiro do BNDES”.
Assim como o Juiz Federal, Sérgio Fernando Moro (Lava Jato), o Procurador Cordeiro Lopes mantém uma Coluna de “fofocas” na Folha de São Paulo, acompanhe
O jovem Procurador é formado em Bacharel em Direito pela USP, Especialista em Direito Constitucional pela UNISUL, Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Sevilha, Procurador da República, Professor de Direito da Faculdade da Amazônia Ocidental, Ex-Procurador-Chefe da República no Acre, Ex-Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Ex-Procurador da Fazenda Nacional, hoje ele está lotado no 4º Ofício de Combate à Corrupção do Distrito Federal.
O procurador pertence a família de advogados Cordeiro Lopes, aquela mesma empresa que foi investigada desde 1997 pelo Ministério Público Estadual por ter sido contratada pelo Detran sem licitação e por meio de contratos de emergência – a situação provocou a queda, em 2005, do então diretor do órgão, José Francisco Leigo. Em tempo o procurador seria amigo pessoal do promotor público de Campinas, assessor jurídico do PSDB, e deputado federal Carlos Sampaio.
Empresa Cordeiro Lopes, e o prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos
Em reportagem publicada em 2010, o estadão.com.br informou que Alckmin teria recebido informações apontando a manipulação de um pregão do Detran de 2006 que deu a empresa Cordeiro Lopes o controle dos serviços de emplacamento de carros no interior do Estado de São Paulo.
Segundo a reportagem, a Casa Verre estaria por trás da vitória da Cordeiro Lopes em nove dos dez lotes de lacração e emplacamento de veículos do Estado, licitados no pregão de 2006.
Segundo investigação do próprio Detran, a Cordeiro Lopes é suspeita de inflar prestações de contas dos serviços prestados ao Estado, num golpe que pode ter causado um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos.
Nas Prestação de contas publicada no site Transparências mostra que a empresa Casa Verre do Grupo Cordeiro Lopes doou R$ 4 mil para a campanha à reeleição do então governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), em 2002.